Conheça a árvore mais velha que as pirâmides do Egito

Grandes e robustas, as árvores nunca são pensadas de maneira diferente do senso comum, ou seja, um bom lugar para fazer sombra e, às vezes, render alguns frutos para o consumo. Mas elas, que muitas vezes são vistas só como parte de uma paisagem maior, têm suas peculiaridades. E são muitas.

Somos ensinados, desde sempre, que as árvores são extremamente importantes para o nosso planeta. São imprescindíveis para a vida na Terra, ainda mais agora que estamos passando por mudanças climáticas profundas por conta do descaso com a natureza.

E como elas são parte da natureza, que é algo mutável, algumas descobertas chamam atenção, como por exemplo, existir uma árvore que sobreviveu à ação do tempo por séculos e até milênios.

Mais especificamente, essa árvore está de pé desde quando o Antigo Egito estava construindo suas pirâmides. É um pinheiro-da-califórnia, que fica em um ponto entre a cordilheira de Sierra Nevada, na Califórnia, e a fronteira de Nevada.

Essa árvore existe há 4.789 anos e por conta disso foi chamada de Matusalém, fazendo referência ao personagem bíblico conhecido por ter, supostamente, vivido por 969 anos.

Ela está na Floresta Nacional de Inyo, mas sua localização exata ainda é um segredo para que a árvore fique fora de perigo. Até porque as pessoas, infelizmente, tendem a derrubar as árvores independentemente do valor histórico delas.

Árvore

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Além da sua localização ser um segredo, outro fator que explica a Matusalém ser tão velha é a característica dela. Isso porque ela faz parte de um grupo de árvores é conhecido como extremófilos, que vivem em locais com condições climáticas extremas e solos secos.

Por conta disso que a árvore leva muito tempo para crescer. Contudo, ela é bem resistente a condições adversas e pode ficar viva por milênios, isso quando os humanos lhes dão essa chance. E através das raízes, rasas e ramificadas, a árvore consegue o máximo de água possível.

Além disso, elas têm também uma resistência sólida contra a invasão de pragas, por causa da sua madeira que é densa e resinosa fazendo com que seja muito difícil ser perfurada.

A mais antiga?

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Sabendo o tempo de existência da Matusalém, é óbvio que vem a pergunta se ela é a árvore mais antiga do mundo. Para essa resposta existem teorias diferentes. Existem as pessoas que dizem que, no sul do Chile, existe um cipreste gigante conhecido como “Bisavô”, que teria mais de cinco mil anos.

Contudo, a idade dessa árvore do Chile não é uma coisa unânime entre os pesquisadores. E até existem os que digam que a maneira como a idade dela foi estimada é questionável. Por isso que ainda existe a possibilidade da Matusalém ser a mais velha do mundo.

Geralmente, a idade de uma árvore é estimada através da perfuração de uma amostra do seu núcleo e análise dos seus anéis. No caso do Bisavô, os pesquisadores Jonathan Barichivich e Antonio Lara tentaram fazer isso, mas não conseguiram chegar no núcleo.

Então, eles usaram modelagem estatística com amostras de outras árvores para estimar a idade dela. Essa é uma forma que nem todos os pesquisadores concordam ser precisa para fazer essa estimativa. Por isso que pelos métodos considerados seguros pelos especialistas, a Matusalém é a árvore mais antiga descoberta.

Importância

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A importância do meio ambiente para um futuro melhor felizmente é levada a sério em alguns países e coisas práticas são feitas a respeito, como por exemplo, um anúncio que deixou várias pessoas do Quênia surpresas. Em novembro do ano passado, o governo do país decretou feriado nacional como forma de promover o plantio de 150 milhões de mudas de árvores.

Essa iniciativa é parte de uma meta extremamente ambiciosa de plantar 15 bilhões de mudas até 2032. Hoje em dia, somente 7% do Quênia tem uma cobertura florestal. Contudo, com um investimento de 80 milhões de dólares, o objetivo é que pelo menos 10% de todo o território seja coberto por árvores na próxima década.

As mudas para a população plantar são disponibilizadas de graça em viveiros, no entanto, o local onde elas devem ser plantadas é designado pelas autoridades. Mesmo assim, elas também podem ser levadas para casa. Com esse programa, o objetivo é que cada queniano plante, pelo menos, duas árvores.

“Definimos as mudanças climáticas como uma das cinco principais ameaças à segurança que o nosso país enfrenta hoje. Os conflitos entre os agricultores contra os pastores, muitas vezes resultando na perda de vidas, ferimentos e destruição de propriedades, é uma consequência da luta por recursos limitados devido às alterações climáticas. Temos o dever patriótico individual e coletivo de conservar o meio ambiente e reverter a situação plantando e cultivando árvores”, escreveu Kithure Kindiki, ministro do Interior, em suas redes sociais.

O progresso do programa e do plantio pode ser acompanhado pelo aplicativo Jaza Miti, que foi disponibilizado pelo Ministério do Meio Ambiente.

Fonte: Olhar digital, Conexão planeta,

Imagens: Olhar digital, Conexão planeta,