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Conheça a cientista June Almeida, responsável por identificar o primeiro coronavírus humano

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O mundo enfrenta uma nova pandemia e isso não é novidade para ninguém. A todo o momento, noticiários falam a respeito do Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Dessa vez, a doença surgiu na China, mais precisamente na cidade de Wuhan. Logo se espalhou por todo o continente asiático até finalmente se espalhar por todos os outros. Começava então o maior terror do mundo nos últimos anos. O coronavírus mudou a rotina inteira de alguns países, como a Itália, país que mais sofreu com a doença até o momento e registrou mais de 20 mil mortes. A Espanha e Estados Unidos não ficam atrás e também enfrentam situações complicadas.

Muitas pessoas temem o vírus por ser uma coisa nova. Na verdade, não tão nova assim. O Sars-CoV-2, nome dado ao novo coronavírus, é na verdade um membro do grupo coronavírus, ou uma mutação. Isso porque essa família viral já foi descoberta antes, só nunca tínhamos ouvido falar porque não eram comuns de serem encontrados. A descoberta foi feita por uma cientista no ano de 1964 e você provavelmente não sabia disso, né? Sendo assim, trouxemos para você, caro leitor, algumas informações sobre a descoberta do primeiro coronavírus da história. Confira conosco e já aproveite para compartilhar com seus amigos.

June Almeida, cientistas que identificou o primeiro coronavírus

A família viral foi descoberta por June Almeida, em 1964. A virologista nasceu em 1930 e cresceu em um bairro extremamente pobre de Glasgow, na Escócia. Aos 16 anos, June deixou a escola e começou a trabalhar como técnica de histopatologia na Enfermaria Real de Glasgow. Ela estudava como as células são afetadas por uma doença. Depois de um tempo, ela se mudou para o Hospital St. Bartholomew, em Londres. Então continuou sua carreira. E foi lá que, em 1954, casou-se com Enriques Almeida, o artista venezuelano com quem teve uma filha, Joyce.

June se especializou na identificação de estruturas virais. Foi no Instituto do Câncer de Ontário, no Canadá, que ela desenvolveu suas habilidades com um microscópio eletrônico. June foi a primeira a utilizar anticorpos para agregar os vírus e conseguir vê-los melhor. Outra grande realização da virologista foi a primeira visualização do vírus da rubéola. Em 1964, foi chamada para trabalhar na Faculdade de Medicina do Hospital St. Thomas, em Londres.

No local, ela começou a estudar lavagens nasais de voluntários. Sua equipe descobriu que eles conseguiam cultivar alguns vírus comuns associados à gripe. A partir daí, foi possível analisar as partículas virais de uma amostra que ficou conhecida como B814. Descreveram-no como um vírus semelhante ao influenza, mas não o mesmo. Foi assim, que June descobriu o primeiro coronavírus humano, que recebeu o nome pelo formato de coroa que ele apresenta.

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