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Conheça os gênios da pré-história que mudaram os rumos do mundo

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Sempre que se ensina a história da humanidade, as criações da pré-história, como o fogo e a ponta de lança, chegam ao ouvinte como invenções coletivas. Ou seja, os homens deram vida a essas engenhocas. Todavia, o artigo de Nicholas R. Longrich traz à tona que os tempos pré-históricos também tiveram gênios visionários.

Portanto, da mesma forma que Thomas Edison inventou a lâmpada movida à eletricidade, algumas pessoas no início da humanidade também assinaram algumas revoluções na tecnologia rudimentar da época. Porém, por se tratar de uma época tão distante, é difícil reconhecer as assinaturas de cada criação. Ainda assim, a história sabe que muitas invenções surgiram de uma iniciativa individual.

Fonte: Getty Images

Difusão de informação

Nos tempos atuais, a informação é fundamental nos avanços da sociedade. Uma empresa fabrica um remédio, e em seguida, outras fabricantes copiam a fórmula na roupagem de genéricos. Sendo assim, o conhecimento influencia em cheio nas tecnologias que dão bem-estar às populações do mundo, do mesmo modo que ocorria na pré-história.

Naqueles tempos, a informação também circulava entre tribos e locais distintos. Assim, se uma pessoa tinha uma ideia brilhante, era possível que povos vizinhos copiassem alguma técnica que facilitasse o dia a dia.

Nesse sentido, é aí que entra os gênios pré-históricos que Nicholas R. Longrich menciona. De acordo com ele: “em vez de serem inventadas por pessoas diferentes de forma independente, elas foram descobertas uma vez e depois compartilhadas. Isso implica que algumas pessoas inteligentes criaram muitas das grandes invenções da história. E nem todas estas pessoas eram humanos modernos”. 

Há suspeitas de que algum gênio neandertal descobriu a forma de se produzir fogo. Sendo assim, em pouco tempo, outros povos do mundo souberam que a fricção entre dois pedaços de madeira criava uma energia capaz de lhes manter aquecido.

Fonte: Anthony Brown

Além disso, ao olhar a data de registro de cada invenção em certos lugares, é possível rastrear o caminho da informação. Um exemplo disso é a ponta de lança, ferramenta muito importante na caça de animais.

Basicamente, essa arma surgiu na África Oriental há 300 mil anos. Em seguida, esse instrumento chegou ao Oriente Médio. Por fim, a ponta de lança passou a ter registro dentro da Europa. Em síntese, algum gênio africano teve a brilhante ideia de prender pedra em um pedaço de madeira, e por inúmeros caminhos, a receita dessa técnica chegou a outros continentes.

Criações individuais que se tornam coletivas

De fato, é praticamente impossível que pessoas de diferentes partes do mundo tivessem ideias parecidas em épocas iguais. Logo, a tese que resta é que um gênio acessou um pensamento revolucionário e o transmitiu aos próximos.

No entanto, diferente de hoje, essa informação nem sempre se deu de forma amistosa e global. Afinal, as tribos passavam por grandes perrengues para sobreviverem nos lugares em que se fixavam. Ou seja, não tinham condições de viajar longos quilômetros para passar um conhecimento.

Fonte: História do Mundo

Dessa forma, Nicholas R. Longrich explica como esse compartilhamento deve ter ocorrido: “A tecnologia e as ideias se difundiram sendo transferidas de um grupo ou tribo para outro, e assim por diante, em uma vasta cadeia ligando o Homo sapiens moderno, no sul da África, a humanos arcaicos no norte e leste da África e neandertais na Europa”.

A propósito, essas relações com a vizinhança podem registrar de tudo, desde conflitos com sequestro de invenções até tecnologias dadas como generosos presentes. Além disso, podemos lembrar também dos sistemas de trocas de objetos, conforme as necessidades de cada tribo.

Em síntese, nem sempre as criações se deram por forças culturais dos povos. Ao contrário, a maioria possui o dedo de grandes gênios da pré-história, os quais mudaram os rumos do mundo por terem a ideia certa na hora certa.

Fonte: BBC.

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