Após os Novos 52, Renascimento, Death Metal e Future State, a pergunta que ronda as publicações da Casa das Lendas é apenas uma, será que DC Comics pode abandonar a continuidade nos quadrinhos?
A dúvida surgiu quando Dan DiDio expressou inquietação com o novo status da editora (via Bleeding Cool). De acordo com ele, o universo DC nos quadrinhos está encaminhando de um “tudo aconteceu, tudo importa” para o temível “tudo acontece, nada importa”. Ou seja, se o temor do ex-editor realmente acontecer, a continuidade do universo DC pode estar ameaçada.
Apesar de a preocupação parecer pouca, muitos leitores se importam com o fato em questão. É a partir da continuidade nos quadrinhos, por exemplo, que a casa decide quais histórias e personagens são ou deixam de ser cânones.
Veja o que aconteceu com Doomsday Clock e Os Três Coringas. Uma das perguntas mais frequentes dos fãs era se os eventos mostradas em ambas as séries fariam parte do cânone da editora.
O plano, no entanto, sempre teve veto de Dan DiDo. Para ele, o mais interessante seria criar uma nova linha do tempo na DC, algo que ele começou a desenvolver até ser demitido da editora.
O lado bom da (des)continuidade nos quadrinhos
Em busca de alguma positividade, ainda existe um lado bom caso a DC Comics estreitar sua continuidade é a participação de outras versões dos personagens em histórias diferentes.
Muitos heróis e figuras que pertencem a determinada narrativa Elseworld, não pode ser usado na linha contínua da editora. Isso mudaria se a ela decidisse alterar os planos.
Os licenciamentos para comercialização também chegaria mais rápido. Como colecionáveis e mesmo participações em séries e filmes.
Apesar de tudo, vale ressaltar que toda essa conversa não passa de especulação. A DC não soltou nenhuma nota comunicando qualquer intensão. No momento, a única certeza é que a continuidade será pausada quando a iniciativa Future State for lançada, entre janeiro e fevereiro do próximo ano.
Imagens: DC Comics.
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