Descoberta de planeta 1.500 vezes mais jovem do que a Terra desafia a ciência

O universo sempre foi um tema de grande interesse para nós. Ele é muito maior do que podemos imaginar e tentar idealizar. Sua imensidão e todo o desconhecido que o circunda atiçam a curiosidade de todos os cientistas e até mesmo de pessoas que não tem uma formação acadêmica na área. Por isso vários estudos e descobertas são feitas. Como por exemplo, essa recente descoberta de um planeta 1.500 vezes mais jovem do que a Terra.

Quem fez essa descoberta foram cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Eles anunciaram que identificaram um dos planetas mais jovens já vistos. Ele foi chamado de TIDYE-1b e tem somente três milhões de anos de idade. Isso quer dizer que ele é 1.500 vezes mais jovem do que a Terra.

Por ele estar fora do sistema solar ele é um exoplaneta. A descoberta dele aconteceu através do método do trânsito. Ou seja, os pesquisadores observaram a passagem do planeta pela sua estrela, o que diminui sua luz de forma temporária e o revela para o observador.

Planeta 1.500 vezes mais jovem do que a Terra

Olhar digital

Para a descoberta desse planeta 1.500 vezes mais jovem do que a Terra os pesquisadores usaram o telescópio Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), da NASA.

Como dito, esse foi um dos planetas mais jovens do que o nosso que foram descobertos. Isso porque vários já foram encontrados no universo. Contudo, eles tinham entre 10 e 40 milhões de anos. Por conta disso que o TIDYE-1b é tão surpreendente.

Outro ponto que destaca essa descoberta é que, normalmente, os exoplanetas estão escondidos por discos de gás e poeira que formam o chamado “disco protoplanetário”. De acordo com os pesquisadores, nesse caso, o planeta está orbitando sua estrela em um ângulo diferente do disco. Por conta disso ele acabou sendo visível.

Ainda conforme os pesquisadores, esse planeta 1.500 vezes mais jovem do que a Terra está bem perto da sua estrela, tendo uma órbita de somente nove dias. Por conta disso que eles acreditam que o exoplaneta pode virar uma super Terra ou um sub Netuno.

Essa descoberta os ajuda no entendimento das primeiras etapas da formação planetária, além das características que são particulares desse processo.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital