Parece que um dos diretores do estúdio americano de jogos Naughty Dog, Neil Druckmann, não está nem um pouco animado com a adaptação cinematográfica de The Last of Us. O jogo eletrônico de ação e aventura foi lançado em 2013 exclusivamente para PlayStation 3 e logo recebeu muitos elogios pela crítica especializada pela caracterização, enredo e representação de personagens femininas. Menos de um ano após o lançamento, a Sony Pictures e a Screen Gems anunciaram pela primeira vez os planos para desenvolver o filme de The Last of Us.
O ex-diretor de Homem-Aranha e o criador de Evil Dead, Sam Raimi, foi contratado para produzia a adaptação com base em um roteiro de Neil Druckmann, que co-dirigiu o jogo com Bruce Straley. Hoje, o roteiro já está pronto, mas The Last of Us está longe de se tornar um filme. Bom, pelo menos para Druckmann.
Em uma conversa com o diretor de Rua Cloverfield, 10 (2016), Dan Trachtenberg, na DICE Summit 2018, o diretor criativo da Naughty Dog, Neil Druckmann, comentou brevemente sobre a adaptação cinematográfica de The Last of Us. Para ele, a Screen Gems não deveria usar seu roteiro para produzir o filme. “(…) Até eu trabalhei no roteiro do filme de The Last of Us, que era uma adaptação direta. E agora, se separando dele, olho para trás e [estou] tipo, ‘eu não quero mais que este filme seja feito’“.
Filme de The Last of Us no lixo?
Mais cedo, discutindo o filme de Uncharted, Druckmann revelou que não só ele, como a Naughty Dog inteira não estão interessados em adaptações diretas de seus jogos, porque a maioria, por natureza, já são cinematográficos o bastante, com histórias já contadas. Contudo, ele afirmou que toparia produzir um filme com um enredo diferente no mesmo universo de The Last of Us ou com personagens diferentes.
“Talvez haja algo que possa ser feito no [mesmo] universo, quer se concentre em outros personagens ou em outros momentos. Mas, para mim, e para a Naughty Dog e para muitos dos nossos fãs, Nolan North é Nathan Drake, Ashley Johnson é Ellie e Troy Baker é Joel… e seria muito desorientador ver pessoas diferentes nessas funções“, afirmou Druckmann.
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