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Durante a pandemia, homem perde 133 kg para sair de grupo de risco

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A pandemia da COVID-19 mudou as nossas vidas e a maneira como lidamos com as coisas. Além disso, o isolamento também fez com que várias pessoas se reinventassem, ou mudassem hábitos. Esse foi o caso desse homem que perdeu 133 quilos em pouco mais de um ano.

O homem é o economista Sérgio Telles. Ele tinha aproximadamente 200 quilos e conseguiu chegar aos 67 quilos. O que motivou o homem foi o medo durante a pandemia do coronavírus.

Segundo ele, era necessário sair do grupo de risco. Com isso, ele começou a mudar seus hábitos. Os primeiros 40 quilos o homem conseguiu perder somente comendo menos e sem fazer exercícios.

Além disso, Sérgio mudou sua alimentação por conta de uma cirurgia na vesícula e depois disso ele decidiu seguir com o regime enquanto estava isolado. O homem não tomou nenhum remédio para emagrecer, até porque ele não tinha acesso a profissionais de saúde.

Por conta do isolamento, o economista foi obrigado a ter o hábito de cozinhar para si. Com isso, ele trocou o prazer da gula pelo prazer da liberdade. Para conseguir levar o hábito e todo seu desafio próprio adiante, o homem contou com uma palavra de ordem: resiliência. Ou seja, a capacidade de se adaptar, superar obstáculos.

“As pessoas deveriam cuidar da saúde, do corpo, como tratam das finanças domésticas. Se dá para ter precaução com as finanças para ter dinheiro para viajar nas férias, trocar de carro, reformar a casa, também dá para aplicar esse mesmo princípio com o corpo. De nada adianta guardar dinheiro se não tiver saúde para aproveitar depois. É preciso ter resiliência”, disse ele.

Vida

G1

Em entrevista, o homem contou que sempre foi gordinho e que gostava de comer muito. Quando ele tinha 10 anos, medindo 1,61 metros, ele já pesava 90 quilos. Das coisas que ele lembra dessa época, o que lhe marcou foi sua missa de primeira comunhão, em que ele usou uma calça tamanho 50.

Quando Sérgio estava na adolescência, ele fez uma dieta que diminuiu seu peso para 68 quilos. Segundo o próprio, ele chegou a comer apenas uma salsicha e uma lata de ervilhas por dia.

“Coisas de adolescente. Mas não aguentei por muito tempo. Entrei naquele efeito sanfona e relaxei. Já naquela época não tinha o hábito de tomar café da manhã. Mas comia muito durante o dia”, contou.

Mudança

G1

O homem teve que fazer a operação para tirar a vesícula. Para a maioria das pessoas isso é um procedimento comum feito por videolaparoscopia. No entanto, com ele, por conta da obesidade, foi preciso uma cirurgia aberta. Por conta disso, o tempo de recuperação de Sérgio foi de dois meses.

“Como foi uma cirurgia praticamente de emergência, não deu tempo de perder peso, o que seria o ideal. E tinha muita dificuldade para a cicatrização. Fui mudando a alimentação e comecei a fazer uma dieta diária de três mil calorias. A cicatriz fechou, perdi uns dois quilos”, disse ele.

Depois da licença médica de dois meses veio a pandemia. Então, o homem começou a trabalhar de casa. Nesse momento, ele viu a oportunidade para mudar seus hábitos, perder peso e, ao mesmo tempo, sair do grupo de risco da COVID-19.

Para isso, ele trocou sua alimentação e diminui as quantidades. “Passei a me alimentar uma vez por dia, no jantar, no fim da tarde. Uma dieta baseada em frango e peixes e legumes, verduras e frutas. Mas é o que eu digo para todos que me pedem dicas: conheço muito bem o meu corpo. Então, não foi nenhum sacrifício, já estava acostumado”, contou.

Nova vida

Embora ele tenha perdido peso, o homem ressalta que apenas comer pouco não era o suficiente. Ele disse que percebeu que, para diminuir suas medidas mais rápido ele precisava se exercitar. Como estava trancado em casa, ele começou a caminhar dentro do seu apartamento.

Ele começou a fazer isso por 45 minutos, que era o que seu fôlego de obeso e dor no tornozelo por conta do excesso de peso o permitiam. Fazendo isso, em junho o homem já estava pesando 170 quilos.

“Comprei um tatame para reduzir o impacto e não incomodar o vizinho do andar debaixo. Conforme ia perdendo peso, melhorava minha performance. Hoje, caminho duas horas por dia durante a semana, no que seria o intervalo do almoço do trabalho, e quatro horas nos fins de semana”, contou.

“Eu antes vivia em torno da minha barriga. Agora, já me vejo uma pessoa mais disposta, durmo melhor, o colesterol baixou definitivamente e até meu rosto rejuvenesceu. Ainda quero secar completamente a barriga antes de fazer a cirurgia reparadora para retirar o excesso de pele”, concluiu ele.

Fonte: G1

Imagens: G1

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