Mistérios e Horror

Eles foram reformar uma sorveteria e encontraram algo digno de uma história de terror

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Sorveterias sempre são lugares que trazem boas memórias. Ir até a sua sorveteria preferida em um dia quente e se deliciar com seu sabor favorito enquanto se refresca é maravilhoso. Mas elas podem não ser somente um lugar para se refrescar em um dia de calor.

Uma sorveteria na Áustria precisava de uma reforma e de uns canos substituídos. Foi então que os donos fizeram uma descoberta bem desagradável e nada festiva e alegre como o ambiente de sorveteria deve ser.

A sorveteria Schleckeria abriu suas portas há 50 anos e era administrada por um casal que parecia estar bem satisfeito vendendo as guloseimas. Quando os canos explodiram não foi uma surpresa para ninguém, já que o lugar era bastante antigo.

A loja agora pertencia a jovem de 30 anos, Estibaliz Carranza, que era formada em Negócios mas não parecia muito dedicada a fazer o seu próprio empreendimento prosperar, já que, até que os canos estourassem, a loja nunca tinha passado por nenhuma renovação.

Descoberta

Quando os pedreiros chegaram na sorveteria para fazer as reformas e foram para o porão do lugar, logo notaram que o concreto estava irregular. Mas os pedreiros não deram muita atenção para esse fato e continuaram com seu trabalho. Com um pouco mais de tempo, cavando o concreto, eles atingiram algo metálico e perceberam que aquilo não era comum. A escavação continuou e a descoberta foi um freezer com restos de dois corpos diferentes.

Quando os pedreiros avisaram o polícia de sua descoberta, Estibaliz fugiu do país para a Itália. Ficou claro para as autoridades que ela era a suspeita número um para aqueles crimes e ela foi extraditada de volta para a Áustria.

Estibaliz voltou ao seu país e quando foi detida pelas autoridades outra descoberta foi feita, ela estava grávida de três meses. E segundo a própria, ela não tinha a intenção de esconder nada sobre os crimes que tinha cometido.

Confissão

Ela contou que queria que os pedreiros achassem os corpos e os identificou como sendo do seu ex-marido e ex-namorado. Ela foi apelidada pela mídia de Dama de Gelo, não somente por ser dona de uma sorveteria, mas pela frieza dos seus crimes cometidos.

Quando foi questionada sobre o porquê de ter matado seu marido, ela respondeu sem relutar que foi porque ele, Holger Holz, era preguiçoso e não saia do apartamento em que eles moravam e que ficava acima da sua sorveteria. Para ela, a única solução era o assassinato.

Um dia, por volta das 3 da tarde, Holz estava no computador quando ela se aproximou por tás e atirou em sua cabeça. Estibaliz queria se livrar do corpo logo em seguida, mas surgiu um problema com uma cliente. Então ela esperou até à noite para desmembrar o corpo e usou a máquina de sorvete para abafar o barulho.

“Eu limpei e limpei nos dias seguintes”, disse a mulher à polícia. Eventualmente ela se cansou da limpeza e contratou uma empresa para fazê-lo. Enquanto eles limpavam a loja, ela foi fazer a unha.

Segunda vez

A morte do seu ex-namorado foi planejada. Ela até fez aulas de tiro e de como misturar concreto. Ela matou seu namorado, Manfred Hinterberger, bêbada depois de uma briga sobra a infidelidade do homem. Quando eles foram se deitar, o homem se afastou dela e começou a roncar. Essa foi a gota d’água para Estibaliz. Ela atirou no seu ex-namorado na cabeça e foi dormir no sofá. Quando acordou, tomou uma xícara de café e desmembrou o corpo da mesma forma que tinha feito com o marido. Em seguida, ela se desfez do corpo no porão da sorveteria.

Depois de confessar os crimes, Estibaliz foi julgada. Petra Frey, a advogada de acusação, descreveu a mulher como “altamente perigosa, pronta para fazer qualquer coisa”. A dona da sorveteria escondeu, com o seu negócio, a sua verdadeira personalidade.

Condenação

A mulher foi condenada a passar sua vida em um hospital psiquiátrico. Os médicos que a observaram disseram que ela se descreve como “uma princesa que quer ser resgatada por um príncipe”.
Curiosamente ela encontrou esse príncipe enquanto estava presa na cadeia, antes de ir para o hospital, e se casou com ele. Ela também escreveu um livro contando seus crimes e explicando que eles não eram tão frios quanto pareciam.

Ela explicou que os homicídios que cometeu foram resultado de anos de relacionamentos abusivos e que ela os assassinou temendo sua própria vida. Depois da publicação do seu livro, Estibaliz foi transferida para uma prisão psiquiátrica masculina, onde ficará rodeada por homens que possivelmente roncam, sem poder fazer nada a respeito.

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