É quase impossível pensar que, há poucas décadas, a Internet nem existia. Ela criou uma verdadeira bola de neve de tecnologia, o que nos deu várias ferramentas para nos comunicarmos, como por exemplo, as várias redes sociais, como MySpace, Orkut, Facebook, Twitter e Skype.
O Twitter tem estado em foco desde que Elon Musk comprou a rede social. Tanto é que até o nome da plataforma mudou, virou “X”, mas a grande maioria ainda chama a rede social de Twitter. E as mudanças feitas pelo bilionário não parecem ter chegado ao fim.
Isso porque Musk anunciou na madrugada dessa sexta-feira que o Twitter irá ganhar, em breve, dois níveis novos de assinaturas premium. De acordo com o post dele, a opção de assinatura mais barata terá anúncios, já a mais cara não terá nenhuma publicidade.
“Um tem custo mais baixo com todos os recursos, mas sem redução nos anúncios, e o outro é mais caro, mas não tem anúncios”, escreveu ele na rede social.
Novos planos
Two new tiers of X Premium subscriptions launching soon.
One is lower cost with all features, but no reduction in ads, and the other is more expensive, but has no ads.
— Elon Musk (@elonmusk) October 20, 2023
Esse anúncio confirma o relatório feito pela Bloomberg que dizia que a plataforma estava testando níveis de assinaturas tendo como base a quantidade de anúncios que seriam exibidos.
As novas opções oferecidas devem acabar limitando bastante o uso gratuito do Twitter. Atualmente, o plano premium custa 42 reais mensais, ou 440 reais anualmente. E os preços para esses novos planos ainda não foram anunciados.
Uma outra mudança que aconteceu no começo dessa semana foi que o Twitter começou a cobrar um dólar, ou cinco reais, de usuários novos na Nova Zelândia e nas Filipinas como um teste para usar a rede social. Isso faz parte do programa chamado “Not a bot” que tem o objetivo de combater as contas robôs na rede social e diminuir a quantidade de spam e manipulação.
Segundo o site oficial do Twitter, os novos usuários desses dois países que escolherem não se inscrever só vão poder ler as informações, assistir aos vídeos e seguir os perfis, ou seja, eles não poderão tweetar. É importante ressaltar que essa mudança só afetará novos usuários e as contas antigas não irão sofrer nenhuma mudança.
Dentre todas as mudanças feitas, recentemente a rede social divulgou que começou a pagar os criadores de conteúdo brasileiros. Essa monetização já está disponível para quem assina o X Premium, o antigo Twitter Blue.
Essa monetização começou no dia 13 de julho. Nesse momento, os usuários americanos, que tinham um histórico de serem amigáveis com relação a Musk, começaram a receber pelos tweets feitos. Nos EUA, para o pagamento foi levado em consideração o histórico de impressões desde fevereiro, época em que o Twitter anunciou seu plano de monetização. Por conta disso, alguns usuários chegaram a receber até 40 mil dólares de pagamento.
Até o momento, a rede social não disse nada se os usuários brasileiros também vão receber o pagamento retroativo. E como a plataforma não responde à imprensa, o jeito é esperar que os criadores brasileiros digam se receberam ou não esse retroativo desde fevereiro.
Para que aconteça a monetização no Twitter, a pessoa tem que ter, além da assinatura do X Premium, cinco milhões de impressões orgânicas, que acontecem sem que o tweet seja promovido, nos últimos três meses.
Além disso, a pessoa tem que se inscrever no programa de monetização, ser maior de 18 anos, ter incluído todas as informações do perfil, e-mail verificado, não ter violado o termo de uso, ter mais de 500 seguidores e algumas outras exigências.
Fonte: Olhar digital, Tecnoblog
Imagens: Twitter,Olhar digital
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