Elon Musk dá outro passo importante na sua conquista espacial

O turismo espacial sempre esteve presente tanto no imaginário das pessoas como nos objetivos de grandes empresas, como a SpaceX. Através dele, as pessoas não astronautas, que quiserem e puderem pagar pela viagem, poderão ir ao espaço e ter uma viagem totalmente inesquecível. O melhor de tudo é que, o que antes parecia estar longe em um futuro inalcançável está cada vez mais perto de ser uma realidade.

Claro que não somente o turismo espacial conta quando o assunto é conquistar o espaço. Um exemplo disso foi a nova conquista feita pela SpaceX. Na última quinta-feira, a empresa foi autorizada pela Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC) a poder enviar até 7.500 satélites para a órbita baixa do nosso planeta. Até o momento, a Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, tem mais de 3.500 dispositivos que rodam nosso planeta.

Essa empresa tem dezenas de milhares de clientes nos Estados Unidos e para que eles tenham um terminal, ela cobra cerca de 599 dólares, mais 110 mensal para a conexão banda larga. Mesmo que ela seja mais popular nos EUA, os brasileiros que quiserem contratar os serviços da Starlink podem fazê-lo.

Conquista espacial

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Mesmo que a FCC já tivesse aprovado, em 2018, a Starlink lançar até 4.425 satélites de primeira geração, os planos da SpaceX são mais ambiciosos. Seu objetivo é conseguir a aprovação para aproximadamente 29.988 satélites, conhecidos como “segunda geração”, também chamados de “Gen2”.

De acordo com a agência de notícias Reuters, a FCC disse que “nossa ação permitirá à SpaceX iniciar a implantação do Gen2 Starlink, que trará banda larga via satélite de próxima geração para os americanos em todo o país”. Ela também disse que “permitirá o serviço mundial de banda larga via satélite, ajudando a reduzir a falta de acesso à internet em uma escala global”.

A FCC também fez questão de ressaltar que essa decisão que eles tomaram “irá proteger outros operadores de satélites e terrestres de interferência e manterá um ambiente espacial seguro, protegendo espectro e recursos orbitais para uso futuro”.

SpaceX

Crew of @Inspiration4x – first all-civilian human spaceflight to orbit – returns to Earth pic.twitter.com/pnjkDjnkAw

— SpaceX (@SpaceX) September 18, 2021

A empresa de Elon Musk vem tendo conquistas espaciais há um tempo. Em 2021, a empresa conseguiu um grande marco espacial. Eles levaram para o espaço e trouxeram de volta para nosso planeta quatro turistas. Ao todo, eles ficaram três dias fora da Terra. Por conta disso, a SpaceX concluiu com sucesso a primeira missão orbital da história sem a presença de nenhum astronauta profissional a bordo.

A nave usada foi a SpaceX Dragon. Ela é equipada com um escudo térmico que fez com que ela resistisse à queda e seus quatro paraquedas também desaceleraram a nave antes de ela cair no oceano atlântico na costa da Flórida.

“Foi uma viagem e tanto para nós, e estamos apenas começando”, disse o capitão bilionário Jared Isaacman, que financiou a expedição com o objetivo de tornar o espaço um pouco mais acessível.

Quando a nave caiu no mar, um barco da SpaceX foi recuperá-la antes que a escotilha pudesse ser aberta. Já em terra, os passageiros foram para o Centro Espacial Kennedy, lugar em que a missão tinha se iniciado.

Essa missão foi chamada de Inpiration4, e seu objetivo era estimular a democratização do espaço. Além disso, a empresa também queria provar que o turismo espacial pode acontecer com tripulações de pessoas que não são astronautas e que não tiveram treinamento por anos.

Os tripulantes da nave ficaram três dias em órbita da Terra. Eles foram mais longe do que a Estação Espacial Internacional. Na viagem, eles ficaram em uma órbita de cerca de 575 quilômetros de altura e deram a volta na Terra mais de 15 vezes ao dia.

Para poder fazer a viagem, os passageiros da Inspiration4 se reuniram por seis meses, quando fizeram um treinamento, o que é super rápido em comparação ao treinamento de anos feito pelos astronautas.

“Bem-vindo à segunda era espacial”, concluiu o diretor da missão Todd Ericson depois do pouso.

Fonte: Olhar Digital, Science Alert

Imagens: Twitter,Olhar Digital