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Entenda porque o final original de Liga de Justiça salvaria o filme

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Liga da Justiça foi um bom filme. Contudo, ele poderia ser muito mais. Antes de continuarmos, um lembrete: não somos haters de nada e nem ninguém. Por isso, antes de ler apenas o primeiro parágrafo e ficar revoltado com a parte do “poderia ser melhor”, leia o texto até o fim. Dando continuidade, a afirmação de que o filme poderia ter sido tão bom como a DC sabe ser, vem do fato de informações vazadas que revelaram a verdadeira ideia por trás da obra. Os planos que Zack Snyder tinha para o longa eram algo totalmente diferente do que foi apresentado para o público. As lacunas que existem em Liga da Justiça, inclusive em relação ao vilão, não deveriam estar lá. Snyder tinha tudo em ordem e muito bem planejado. Mesmo assim, isso não significa que seja culpa de Joss Whedon. Se queremos apontar o dedo para algum lugar, o mais correto seria para a própria Warner Bros.

Originalmente, Darkseid estava envolvido na história. A princípio, o espectador não ficaria confuso com Lobo da Estepe chamar a Caixa Materna de Mãe. Isso porque as três caixas seriam a prisão para a sua verdadeira mãe, Heggra. A união dos três artefatos devolveria a liberdade a ela e garantiria ao Lobo da Estepe poder suficiente para conquistar o planeta. A história se difere um pouco dos quadrinhos, já que Heggra na verdade é sua irmã e mãe de Darkseid. Junto com seu marido, ela seria a pessoa que Darkseid teria que matar para assumir o trono de Apokolips. De qualquer forma, a mudança seria bem vinda. Apesar disso, sua missão de conquistar a Terra foi mantida no filme.

A ausência de Darkseid

Lobo da Estepe estava exilado de seu planeta natal. Por isso, ele pretendia conquista a Terra, entrar para a elite dos Novos Deuses e assim finalmente retornar para casa. Na ideia original, Superman realmente voltaria para ajudar a dar fim ao vilão. Contudo, no final ele voltaria a Apokolips com mais uma derrota das costas. Sem paciência pelos fracassos de seu general, Darkseid o mataria e mostraria um grande interesse em conhecer o tal kryptoniano. Infelizmente, não foi isso que aconteceu. Ao cortar Darkseid da história, a Warner Bros. não apenas impediu que o vilão do filme tivesse mais profundidade e, de certa forma motivo, como também não deixou nada em aberto para a continuação.

Qualquer fã da DC Comics sabe que as histórias da editora são mais densas, sombrias e sérias. E estão longe de serem ruins, mesmo com esse tom. O fato de seus heróis não terem agradado ao público geral no cinema não é por causa da seriedade de suas histórias, mas sim pela falta de nexo. É possível fazer filme para leitores e não leitores de quadrinhos. O que precisa acontecer é a Warner Bros. parar com o corta-corta e confiar mais no planejamento e na visão de seus diretores. Liga da Justiça sofreu com o mesmo mal de Esquadrão Suicida. Assim como David Ayer, o cineasta Zack Snyder havia planejado uma história consistente para apresentar ao público. Aqui, apresentamos apenas o que foi alterado no final. Contudo, boa parte do longa está assim.

Darkseid é um dos vilões principais vilões da Liga da Justiça. Sua introdução no universo estendido seria ideal não apenas para a continuação, mas até para outros vilões. A DC tem personagens, tem histórias e milhões de pessoas interessadas em ver seus filmes. Agora só falta alguém para colocar os produtores da Warner Bros. no lugar deles e deixarem a equipe criativa trabalhar como se deve.

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