Curiosidades

Essa luva pode fazer com que você toque objetos em realidade virtual

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Muitos avanços tecnológicos já aconteceram nos últimos dez anos e isso, aparentemente, tende a acontecer cada vez mais rápido. Trazendo, para diversas áreas, inúmeros benefícios. A realidade virtual é um desses avanços. Ela dominou o grande universo do entretenimento.

Essa é uma tecnologia de interface avançada entre pessoas e um sistema operacional. Tem como objetivo recriar o máximo de sensação de realidade para um indivíduo. A interação é feita em tempo real, com o uso de técnicas e de equipamentos computacionais, que ajudem na ampliação do sentimento de presença do usuário.

Claro que a realidade virtual foi um grande avanço. Mas ela tem suas limitações. Por exemplo, por mais que as pessoas possam ser transportadas para outras realidades e cenários, elas não conseguem tocar nada do que veem. Ou melhor, não conseguiam.

Invenção

Uma equipe de cientistas da Universidade Cornell criou um sensor de fibra ótica extensível, que consegue detectar exatamente o que a pessoa está fazendo com os dedos. Eles dizem que esse recurso pode ser a revolução na forma como as pessoas interagem com os objetos que são simulados na realidade virtual.

“A imersão em VR e AR é baseada na captura de movimento. O toque quase não existe. Digamos que você queira uma simulação de realidade aumentada que ensina como consertar seu carro ou trocar um pneu. Se você tivesse uma luva ou algo que pudesse medir a pressão, bem como o movimento, a visualização de realidade aumentada poderia dizer: ‘Vire e pare, para não apertar demais as porcas da roda’. Não há nada lá fora que faça isso agora, mas esta é uma maneira de fazer isso”, explicou Rob Shepard, professor de engenharia da Cornell que trabalhou na luva.

De acordo com o que foi detalhado em um artigo, a luva pode detectar deformações, incluindo pressão, flexão e esforço. Esse sensor novo é feito de sensores de fibra óptica que podem dizer como cada dedo está se mexendo se baseando no caminho óptico da luz. Então, um computador de bordo classifica as deformações em dados detalhados sobre a atividade da mão da pessoa.

Luva

A tecnologia, que a luva usa, já é conhecida por todos, o bluetooth. Ele é usado para a transmissão de dados sem fio, além de uma bateria de íon de lítio para alimentação e vários LEDs.

“Sabemos que as matérias leves podem ser deformadas de uma forma combinacional muito complicada, e há muitas deformações acontecendo ao mesmo tempo. Queríamos um sensor que pudesse desacoplar isso”, disse o co-autor Hedan Bai.

Depois de feito isso, os pesquisadores estão analisando se a tecnologia poderia ser usada em fisioterapia e na medicina esportiva. No entanto, talvez a maior promessa seja dar aos usuários de realidade virtual a oportunidade de interagir de uma forma convincente com o mundo virtual.

“Essa pele é uma forma de permitir que nós mesmos e as máquinas meçamos as interações táteis de uma forma que agora usamos as câmeras de nossos telefones. É usar a visão para medir o toque. Esta é a maneira mais conveniente e prática de fazer isso de forma escalonável”, concluiu Shepard.

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