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Esse cientista passa seu tempo prevendo o fim do mundo

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Desde os primórdios da humanidade, o ser humano é fascinado pelo seu próprio fim. Não é à toa que histórias que exploram o fim do mundo fazem tanto sucesso na ficção. São vários os livros que debatem a destruição do mundo. Todos se lembram de “O Dia Depois de Amanhã” ou “2012”. Ou seja, a cultura pop está sempre retratando o tema.

Todos nós sabemos que, em algum momento, o mundo em que vivemos vai acabar. Tanto que, o que não faltam, são previsões para o fim. Até hoje, já foram várias, mas a mais impactante foi a de que o mundo acabaria em 2012. O que, obviamente, não aconteceu. Apesar de ter colocado medo em muita gente.

Com tudo o que está acontecendo no mundo, imaginar o fim dele nem parece mais algo tão irreal e improvável de acontecer. Isso pode acontecer decorrente de um asteroide que afetaria a Terra, uma guerra nuclear ou até mesmo um buraco negro que poderia nos vaporizar. Porém, até hoje, ninguém chegou a um consenso de quando isso deve acontecer.

Existem aqueles que dizem que todo dia é o fim do mundo para alguém. E de fato, está certo. Querendo ou não, estamos sob constante ameaça. E quando se fala em fim do mundo, podemos pensar em várias possibilidades, de como isso seria. E ele parece tão possível que pessoas se dedicam a estudá-lo.

Estudo

Jeffrey Schlegelmilch, da Columbia University, tem um trabalho que muitos podem achar legal e vários podem achar deprimente. Ele é diretor do Centro Nacional de Preparação para Desastres da universidade e passa grande parte do seu tempo pensando no fim do mundo.

Quando a epidemia do novo coronavírus começou, Schlegelmilch estava revisando um livro. Mas a devastação biológica é somente uma, das cinco categorias dos chamados mega dispositivos para os quais ele está tentando preparar o mundo.

O problema em planejar esses possíveis mega desastres é que o mundo está em constante mudança e em um ritmo cada vez mais rápido. E várias lições que o ser humano já aprendeu, ou então se recusou a aprender, já não se aplicam mais ao futuro para o qual estamos caminhando.

“Os desastres que estamos vendo já são diferentes do que no passado. Podemos ver isso através de mais e mais eventos climáticos de bilhões de dólares, mais gastos com resposta e recuperação de desastres, mais vidas interrompidas”, disse Schlegelmilch.

Fatores

A pesquisa feita por Schlegelmilch se concentra em desastres biológicos e também em outras quatro categorias de mega desastres. São elas: guerra nuclear, falha de infraestrutura, mudança climática e guerra cibernética. E o pesquisador espera que a pandemia do novo coronavírus não atinja o seu limiar.

“Estou relutante em colocá-lo na mesma categoria que esses outros. Ainda temos tempo para reduzir os impactos, se formos holísticos em nossa perspectiva e colaborativos em nossas abordagens”, concluiu Schlegelmilch.

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