O plástico-bolha que nós adoramos estourar é um tipo de plástico que serve para proteger os produtos ou objetos em transporte.
Foi criado por dois engenheiros, Alfred Fielding e Marc Chavannes, em 1957. Como muitas outras inovações, foi acidental: Eles tentavam criar uma plano de fundo de plástico texturizado com o verso em papel que pudesse ser limpo facilmente.
O termo é uma marca registrada da Sealed Air Corporation (EUA) que foi fundada em 1960 por estes inventores e teoricamente só pode ser usado pelos produtos desta companhia.
Produzido em filme de polietileno de baixa densidade, com bolhas de ar prensadas, o plástico-bolha é um produto que proporciona excelente proteção aos materiais nele embalados. Outra aplicação largamente utilizada do plástico-bolha é no revestimento de pisos antes da aplicação de carpetes de madeira, proporcionando uma ótima isolação acústica. Este material pode ser também laminado com papel e transformado posteriormente em envelopes, para transporte de produtos frágeis e outros que requeiram cuidados especiais.
Algumas pessoas usam o plástico bolha para diminuir o estresse ao estourar as bolhas. Muitas pessoas apertam as bolhas uma a uma, ouvindo o calmante som “plec”, torcem o plástico para estourar o maior número possível de uma vez ou até mesmo pisam em cima.
Fim dos estouros
A Sealed Air Corp trouxe uma notícia triste para os fãs do plástico bolha: na sua nova versão, chamada de iBubble, não será possível estourar as bolhas de ar. E isso é só a ponta do iceberg. As bolhas serão vendidas sem ar, ficará a cargo dos varejistas inflarem ou não o plástico. A justificativa é que o plástico bolha tradicional ocupa muito mais espaço que o novo modelo.
O pior: mesmo quando estão infladas, a bolha não estoura. O ar passa para a bolha do lado. A empresa lucra mais de 30 bilhões de dólares por ano e o plástico bolha tem até uma data comemorativa: 26 de janeiro.
Plástico bolha infinito
A boa notícia é que o Japão inventou o chamado “plástico bolha infinito”. Conhecido como ploc-ploc, ele vem no formato de chaveiro que recria o prazer de estourar pequenas bolhas plásticas e se repõem imediatamente, tornando a brincadeira interminável.
Com o propósito de satisfazer esse “vício”, que pode ser um momento de distração para uns, até um antídoto anti-estresse para outros, o produto ainda emite a cada cem estouros um som surpresa, que vai desde o barulho de uma campainha até ao grito de uma mulher.
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