Ciência e Tecnologia

Fortes sinais do espaço foram detectados e cientistas acreditam que possam ser extraterrestres

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Estudiosos da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, detectaram três explosões de rádio mais rápidas já registradas. Eles afirmam que isso ajudará a identificar a origem de alguns “sinais alienígenas”. Essa descoberta está entre as que mais se destacam na ciência.

As enigmáticas FRBs são sinais de rádio do espaço, de fontes que ainda não foram determinadas, e duram apenas por alguns segundos. Os cientistas envolvidos no estudo começaram a capturar o fenômeno a partir de 2007. Por causa de sua origem misteriosa, diversas hipóteses foram levantadas em torno desses sinais extraterrestres.

Entre eles, destacam-se duas: uma diz que são mensagens de contato alienígena; a outra afirma que a fonte de emissão é correspondente a uma estrela de nêutrons. Até o momento, somente 33 FRBs haviam sido detectados, porém, dois grupos de pesquisadores descobriram mais três recentemente.

O primeiro deles foi descoberto por Breakthrugh Listen, que está em busca desses sinais de vida inteligente no universo. Ele foi financiado com US$ 100 milhões ao longo de dez anos pelo magnata Yuri Milner. As descobertas recentes são dos dias 9 e 11 de março e foram feitas por pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália.

O flash descoberto no dia 9 é pelo menos de 4,5 vezes mais brilhante do que o próximo sinal mais brilhante descoberto até então. Isso de acordo com o FRB Catalog, uma lista de FRBs compilada pelo Netherlands Institute for Radio Astronomy.

“Encontrar três de uma só vez é bastante incomum”, afirmou Peter Williams, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. “Parece que foi apenas sorte”. No catálogo, apenas uma FRB foi detectada piscando mais de uma vez. No entanto, alguns pesquisadores acreditam que todas as FRBs se repetem. Algumas muito fracas para que possamos perceber todos os seus flashes.

FRBs

As explosões de rádio rápidas, ou FRBs, são emissões de rádio temporárias que aparecem aleatoriamente. Isso as torna difíceis de serem encontraram e também de serem estudadas. O mistério decorre pelo fato de não saber o que pode produzir uma explosão tão curta e aguda.

O primeiro FRB foi ouvido por radiotelescópios em 2001, mas não foi descoberto até 2007. Nesse ano, os cientistas estavam analisando dados de arquivos. Isso foi tão rápido e aleatório que demorou alguns anos para os astrônomos se convencerem que não havia sido uma falha em um dos instrumentos.

Alguns cientistas da Harvard-Smithsonian Center for Astrophisics acreditam que os FRBs podem ser usados para estudar a evolução do universo. Isso independentemente de sua origem ou se ela é ou não totalmente compreendida.

Um estudo avançado sobre isso deve fornecer informações que auxiliam na compreensão dos constituintes cósmicos básicos. Isso envolve como as quantidades relativas de matéria comum, matéria escura e energia escura afetam a rapidez que o universo se expande.

Os FRBs também podem ser usados para rastrear nevoeiros de átomos de hidrogênio que permeia o universo primordial em elétrons e prótons livres. Isso quando as temperaturas esfriaram, após o Big Bang. Maura McLaughlin, da West Virginia University, em Morgantown, diz que o brilho incomum da FRB do dia 9 de março facilitará futuras detecções. Ela acreditam ainda que podem detectar novas com mais facilidade, visto que agora muitas pessoas estão à procura deles.

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