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Idosa achou que era obesa, mas o médico descobriu que algo vivia dentro dela há 16 anos

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O sobrepeso costuma afetar as pessoas com depressão e a baixo autoestima. Surgem as dificuldades de respiração, os movimentos vão ficando cada vez mais limitados e então se desenvolvem uma série de problemas de saúde, principalmente ligados à pressão e ao coração. Não é fácil. A falta de tempo, a cobrança no trabalho, a vida corrida associada a uma má alimentação, tudo contribui para uma sociedade cada vez mais obesa.

Mary Clance, uma idosa de St. Clair, Pennsylvania (EUA) deduziu que era exatamente isso que estava acontecendo a ela. Mary sempre foi esbelta, mesmo depois de ter dois filhos. Mas foi a partir dos 45 anos que ela notou algo diferente acontecendo com seu corpo. Ela começou a ganhar peso, gradativamente, e os quilos foram se acumulando. Ela pensou que estava obesa. Afinal de contas, o que mais poderia ser?

Quando Mary finalmente chegou aos 71 anos sua preocupação com o peso aumentou. Foi então que ela começou a cuidar mais de sua saúde. Fez dietas, tomou suplementos, parou de comer besteiras, começou a fazer mais exercícios físicos. E mesmo assim, nada adiantava.

Ao jornal Washington Post, Mary falou sobre seu drama: “Com o passar do tempo, a barriga continuava a crescer,” ela diz. “Eu comecei a ficar menor, redonda e obesa”.

Quando ela finalmente atingiu a marca de 165 quilos, ela desistiu, e aceitou o fato de ser apenas “mais uma gorda na família”. Isso é difícil para qualquer um. Mas para ela o que começou a incomodar de fato, foi a saúde, que nunca mais foi a mesma. Cuidar do jardim era difícil, até andar e falar se tornou difícil, e ela precisava respirar a cada duas palavras.

“Até que um dia eu não consegui levantar da cama”, ela explica. “Meu filho disse, ‘Vamos chamar uma ambulância e tirar você daqui'”. E foi justamente isso que salvou a vida de Mary Clance.

No hospital, os médicos descobriram o problema real de Mary. Ela não estava gorda. Ela tinha um tumor gigantesco no ovário.

O oncologista Richard Boulay, que cuidou do caso de Mary, explica que “o tumor tinha uma massa tão grande que nem cabia inteiro na imagem da radiografia”.

Felizmente, o médico esclareceu que tumores maiores tendem a ser menos agressivos. E que o caso de Mary não é incomum. É que os sintomas de câncer no ovário são vagos e não são os mais fáceis de serem identificados.

Embora o câncer de Mary não tenha se espalhado para nenhuma outra parte de seu corpo, o peso do cisto estava pressionando seus órgãos, artérias e veias. De acordo com doutor Richard, pelo tamanho do tumor, ele estima que a senhora teve convivido com esse “corpo estranho”, por no mínimo, 16 longos anos.

O tumor retirado pesava mais de 60 quilos. Uma cirurgia plástica foi feita em Mary logo após a cirurgia, que acabou removendo mais 18 quilos de pele em excesso.

“Por quatro dias depois da cirurgia, eu não consigo descrever… Foi como sentir que alguma coisa estava vazia. Meu corpo não parecia certo. Acho que estava tão acostumada a carregar aquele peso que eu me senti completamente diferente.”

Mary realmente sentiu dificuldades para se acostumar com o novo peso e teve que usar um andador até que recuperasse seu equilíbrio. A boa notícia é que ela está bem, saudável e magra, e já pode voltar a cuidar do jardim e ir ao shopping com sua família. “Esse é o meu final feliz. Tudo acabou dando certo,” ela finaliza.

Essa história é de fato, impressionante. Mas e você? O que achou disso tudo? Você conhece uma história parecida? Não esqueça de deixar o seu comentário logo abaixo.

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