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John Lennon se foi há 42 anos. Relembre a morte do astro e seu assassino

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O dia 8 de dezembro de 1980 entrou para a história por conta da grande perda que o mundo da música sofreu. Por volta das 22h50, John Lennon e Yoko Ono estavam saindo dos estúdios Record Plant depois de uma gravação, nesse momento, o ex-Beatle foi baleado quatro vezes, duas balas atingiram suas costas e duas seus ombros, em frente ao prédio onde ele morava em Nova York.

Depois disso, Lennon foi levado para o Hospital Roosevelt, que logo estava cheio de repórteres na porta esperando por novidades. Pouco tempo depois que o músico entrou no hospital, o médico Stephan Lynn, diretor do serviço de emergência, fez o anúncio de que o astro tinha chegado morto ao hospital e mesmo com os esforços dos médicos ele não pôde ser reanimado. O músico tinha somente 40 anos na época.

Último dia de John Lennon

Correio braziliense

No dia oito de dezembro de 1980, Lennon e Yoko tiveram um dia cheio de compromissos e trabalhos. Eles tomaram café da manhã no Café La Fortuna. Depois, o astro foi cortar o cabelo para se preparar para sessão de fotos com Annie Leibovitz, fotógrafa da Rolling Stone EUA.

Chegando lá, Lennon convenceu a fotógrafa a fotografar ele e Yoko juntos. Depois das fotos, ele deu entrevista para o jornalista David Sholin. Por volta das 16h30, ele e Yoko foram para o estúdio Record Plant, onde iriam gravar “Walking on Thin Ice”.

Antes de chegarem no estúdio, eles deram autógrafos para alguns fãs que estavam no local, sendo um deles Mark Chapman, o homem responsável por tirar a vida de Lennon.

Quando eles terminaram a gravação, o músico e sua esposa estavam indo para casa. Contudo, quando eles estavam em frente ao Edifício Dakota, Lennon foi baleado quatro vezes e acabou não resistindo aos ferimentos.

Mark Chapman

BBC

Esse homem, que nasceu no Texas, cometeu, aos 25 anos, um dos crimes que mais chocou a indústria cultural. Chapman era um homem branco de cabelos castanhos que foi preso no local onde cometeu o crime. Em uma reportagem, a Rolling Stone EUA explicou que o homem estava lendo o livro “O apanhador no campo de centeio”, de J.D. Salinger, enquanto esperava a polícia chegar.

Antes de cometer o crime, Chapman visitou o prédio de Lennon várias vezes perguntando sobre o astro e dizendo que era um grande fã. E algumas horas antes de ele assassinar seu ídolo, Chapman conseguiu um autógrafo dele na capa do disco Double Fantasy.

Depois de ter sido preso, o homem explicou para polícia que era um grande fã dos Beatles, mas tudo mudou quando Lennon começou a dizer em suas músicas que não acreditava em Deus ou na bíblia. A música que mais irritou Chapman, que se considerava um cristão renascido, foi “God”, de 1970.

“Eu queria gritar bem alto ‘Quem ele pensa que é para dizer essas coisas sobre Deus, o paraíso e os Beatles?’ Dizer que não acredita em Jesus e coisas assim. Naquele ponto, minha mente estava passando por uma escuridão de raiva e ira,” disse Chapman.

Por ter assassinado John Lennon, Chapman foi condenado à prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional depois de 20 anos de pena, que seria a partir dos anos 2000. Desde esse ano o homem tentou várias vezes ir a julgamento para ter a liberdade condicional garantida, mas em todas as vezes ela foi negada.

Em 2010, Chapman disse que pretendia ganhar notoriedade com a morte realizada e que Lennon era o alvo mais fácil entre outras celebridades. “Senti que matando John Lennon me tornaria alguém e em vez disso tornei-me um assassino, e os assassinos não são alguém”, disse ele na época. Além disso, Chapman reconheceu que foi “uma decisão horrível acabar com a vida de alguém por motivos egoístas”.

Fonte: Rolling Stone

Imagens: Correio braziliense, BBC

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