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Tratamento revolucionário para acne é liberado por ”Anvisa” americana

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Quando falamos de acne logo a relacionamos com os adolescentes, até porque, é nessa fase da vida em que a incidência costuma ser maior. As acnes acontecem com maior frequência na adolescência porque é quando as pessoas têm mais alterações hormonais. Por conta disso, a glândula sebácea produz mais sebo e, consequentemente, as espinhas se formam.

No entanto, não é porque a acne tem uma maior incidência em adolescentes que ela é um problema visto somente nessa idade. Alguns adultos também sofrem com elas. Até porque, outros fatores podem causá-las, como por exemplo, genética, estilo de vida, e alguns remédios.

Por isso, não é incomum vermos vários tratamentos para amenizar as acnes, como uso de antibióticos, cosméticos com ingredientes bioativos, e inúmeros remédios com a finalidade de acabar com as espinhas.

Tratamento para acne

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Agora, o Food and Drug Administration (FDA), que é como se fosse a Anvisa dos EUA, liberou um tratamento novo contra acne que é um tipo de laser. “É um sistema com um comprimento de onda que atinge somente as glândulas sebáceas. Há tempos que vínhamos esperando a liberação dessa tecnologia e acredito que é um marco na dermatologia”, explicou o dermatologista Otávio Macedo.

É estimado que, somente nos EUA, a acne é um problema para mais de 50 milhões de adolescentes e adultos. Quem criou esse novo tratamento foi o cientista Rox Anderson. Para isso, ele usou a física e a engenharia para conseguir um laser que atinge as glândulas sebáceas de uma forma seletiva.

“A acne é a doença de pele número 1 ou 2 em dermatologia e os pacientes estão muito interessados no tratamento com dispositivos de base energética”, disse ele

Nova técnica

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Na visão de Fernanda Sakamoto, dermatologista brasileira que também está desenvolvendo essa técnica nova: “Ter uma nova ferramenta que possa ser utilizada por um dermatologista num ambiente controlado pode melhorar a vida de muita gente”.

Além disso, ela explicou que vários tratamentos não têm sucesso por conta das contradições ou da falta de adesão dos próprios pacientes.

Por mais que essa nova técnica tenha sido aprovada nos EUA, ainda não se sabe quando ela chegará ao Brasil. Contudo, o fato de o FDA tê-la aprovado é um passo importante e que mostra que logo poderemos vê-la nas clínicas do mundo todo.

Motivo de tê-las

Clínica para família

Como dito, mesmo que a acne esteja bastante relacionada com o período da adolescência, ela pode acontecer em qualquer idade. E mesmo que ela pareça um problema pequeno, quem sofre com acne pode ficar com uma autoestima baixa e até mesmo com depressão quando o caso é mais grave.

Segundo os pesquisadores da Universidade de Paris, a incidência de acnes nos adultos pode aumentar por conta da ingestão de produtos açucarados e gordurosos, bebidas açucaradas e leite.

O novo estudo feito por eles relaciona essa conhecida “dieta ocidental” com o aumento de acne nas pessoas que já passaram da fase de sofrer com espinhas. No estudo, os pesquisadores analisaram os dados de 24 mil participantes. Com isso, eles viram que 50% dos adultos, com mais de 25 anos, em países ocidentais, sofrem com as espinhas.

No entanto, é importante deixar claro que a dieta não é o único fator que tem como resultado essa acne crônica e persistente. Alguns fatores importantes são os desequilíbrios endócrinos e as predisposições genéticas. Além disso, fatores como a exposição à poluição, o uso de cosméticos, e fumar também ajudam a piorar o quadro.

Para terem os resultados finais, os pesquisadores classificaram os 24 mil participantes em grupos com diferentes idades, índices de massa corporal, níveis de educação, atividade física e sexual, histórico médico e consumo de cigarro. Todos os fatores foram associados com 12 grupos alimentares. Dentre eles, leite, chocolate amargo, cereais refinados, vegetais, carne e bebidas açucaradas.

Como resultado, os pesquisadores viram que realmente parecia existir uma relação entre a acne em adultos e uma dieta com maior índice de alimentos gordurosos  e açucarados e leite, coisas que estão bastante presentes na chamada dieta ocidental. Isso acontece porque nesse tipo de alimentação com um alto índice glicêmico, os níveis de fator de crescimento parecido à insulina-1 (IGF-1) e a insulina aumentam. Consequentemente, eles aumentam os níveis de estresse oxidativo e inflamação.

Fonte: Poptime, Hypescience

Imagens: Poptime, Clínica para família

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