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Jovem internada após cheirar pimenta tem novas infecções e volta para casa é adiada, diz família

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O caso da jovem Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, chocou o país. A jovem foi internada na UTI desde o dia 18 de fevereiro no Hospital Santa Casa de Anápolis, em Goiás. A internação dela aconteceu depois de ela ter passado mal por ter cheirado uma pimenta. E desde a sua internação, as pessoas estão preocupadas e torcendo pela recuperação da jovem.

Em abril desse ano, a mãe da jovem, Adriana Medeiros, postou uma foto em que é possível ver Thais conseguindo sentar durante sua fisioterapia. De acordo com o G1, a mãe de Thais disse que além de sentar, a filha também conseguiu ingerir iogurte. Esse foi o primeiro alimento que Thais conseguiu comer sem ser dado a ela através da sonda.

“A Thais já consegue manter a coluna firme enquanto está sentada. Hoje deixamos ela assim por um tempo e assim vamos evoluindo cada dia mais, até nossa menina estar 100%. É uma longa caminhada, mas estamos dispostos para cada passo com ela”, escreveu Adriana em seu post.

Quadro da jovem

G1

Contudo, a volta de Thais para casa foi adiada por conta de novas infecções. De acordo com Adriana, a família estava com uma expectativa bem alta para que Thais recebesse alta médica. No entanto, ela ainda está no hospital e sendo tratada com antibióticos.

“Mais uma vez não vamos para casa, a previsão de alta dela seria para o dia 14 [de junho], mas vamos continuar com fé. Obrigada pelas orações e pelas ajudas”, disse a mãe.

Conforme Adriana contou em um vídeo em suas redes sociais, Thais está se recuperando de uma infeccção de urina e de um fungo que apareceu depois da última cirurgia.

A mãe de Thais diz que quando a jovem tiver alta do hospital, eles terão que montar como se fosse uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em casa para receber a filha. Por conta disso, a família até criou uma vaquinha online para arrecadar dinheiro para ajudar no tratamento da jovem depois de sair do hospital.

“Depois que ela receber alta, ela deve começar a fazer reabilitação. Aí eles falam tudo que a gente precisa, como cama e oxigênio. Vou ter que mudar aqui para perto do Crer porque o estado dela é muito complicado”, explicou  a mãe.

“Até o dia da previsão de alta, a Thais vai passar por exames para comprovar o quadro de saúde dela e se vai ser possível liberá-la. Para ganhar a alta clínica, ela precisa estar forte”, continuou.

Recuperação

G1

Há aproximadamente um mês, a jovem se recuperou de uma pneumonia. Assim, seu quadro clínico pôde ser controlado. Thais passou mal no dia 17 de fevereiro durante um almoço na casa do namorado, depois de cheirar um vidro de pimenta em conserva, e ficou mais de 20 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Anápolis.

De acordo com a Santa Casa de Anápolis, a jovem chegou a ter um edema cerebral. A mãe de Thaís contou que sua filha tinha bronquite e asma e sofria com crises alérgicas.

“A Thais contraiu asma e bronquite no final da gravidez dela, desde então, eu venho lutando com ela. Ela tem alergia a muita coisa, só que a gente ainda não sabia. A gente ia começar um tratamento com ela no Hospital das Clínicas em Goiânia, mas, por motivos financeiros, não conseguimos continuar. Ela disse ‘não, mãe, depois a gente faz’”, contou Adriana.

Caso

G1

Muitas pessoas podem não saber como Thais foi parar no hospital. O namorado da jovem, Matheus Lopes de Oliveira, deu uma entrevista para a CNN e disse que eles estavam em casa em um almoço de família no momento em que Thais cheirou uma pimenta-bode e começou a passar mal. Ela teve que ser levada às presas ao hospital porque, de acordo com o relato, a jovem é asmática e teve falta de ar.

“Eu vi quando ela passou a mão no pescoço e começou a coçar. Ela foi até o quarto e pegou a bombinha de asma, tomou um antialérgico e fomos correndo pro hospital, mas ela foi agonizando, já chegou praticamente sem pulso e precisou ser reanimada pelos médicos”, disse o namorado.

O estado da jovem é que desde o começo de março ela estava com sedação, mas não respondia neurologicamente aos estímulos. Além disso, ela também teve episódios de febre. Desde o dia 23 de fevereiro, Thais tem precisado de cuidados intensivos por estar em um estado grave. Foi nesse dia que os médicos decidiram usar sedativo para proteger o cérebro da jovem.

Felizmente, no dia 28 de fevereiro, a jovem teve uma melhora em seu quadro respiratório e os médicos começaram um desmame dos parâmetros ventilatórios e de medicações sedativas e as que estabilizavam sua pressão. Thais também teve uma melhora na parte infecciosa e de edema cerebral.

Fonte: G1, CNN

Imagens: G1

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