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Nada apaga o fogo da Carolina Reaper, a pimenta mais ardida do mundo!

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Como se calcula a ardência de uma pimenta? Pela quantidade de caretas feitas? Pela velocidade com que a cabeça vai para trás na hora do consumo? Não mesmo! Esse processo tem uma escala chamada Scoville, a qual definiu que a Carolina Reaper é a mais ardida do mundo.

Fonte: Wikipedia

Quem é essa tal de Carolina?

Opa, espera lá… Cuidado com essa “tal de Carolina”, pois estamos falando de uma especiaria que pode acabar com o seu dia. Basicamente, a Carolina Reaper detém o recorde mundial de pimenta com maior ardência por atingir 1.641.138 unidades de picância na escala Scoville.

Esse parâmetro existe desde 1912, quando o farmacêutico Wilbur Scoville resolveu criar uma técnica para calcular a ardência de uma pimenta. Por isso, ele fez uma mistura dessa picante fruta com água e açúcar. Em seguida, o pesquisador deu a solução para que voluntários bebessem.

Dessa forma, quanto maior a necessidade de “água doce” para refrescar a ardência, mais pontos a pimenta marca na escala. Ou seja, no caso da Carolina Reaper, seriam necessários 1.641.138 copos dessa solução para diluir a ardência que ela causa. Podemos dizer que até que iria embora a queimação em quem comeu uma dessa, porém, agora essa pessoa teria que enfrentar uma “barriga d’água” terrível.

Fonte: Stephan Müller

A propósito, como o conhecimento popular já sabe, o melhor líquido para enfrentar uma pimenta não é a água. Na verdade, o herói do dia é o leite, já que a gordura dessa bebida ajuda a dissolver a capsaicina, substância que gera o ardor.

No entanto, ainda assim, vai ser necessário muito laticínio para apagar o fogo que a Carolina Reaper. Esta tem saída tanto no consumo em sua forma natural, quanto em contratos com empresas que fabricam molhos picantes.

Como a Carolina Reaper veio ao mundo?

De antemão, vale lembrar que essa pimenta não foi planejada. Isso porque o foco do seu criador, Ed Currie, era estudar o que reduzia as chances de problemas cardíacos. Então, ele descobriu que o alto consumo de pimentas estava ligado à diminuição de casos de arritmias e infartos.

Portanto, ele começou a se interessar pela mundo das frutas picantes e começou a dar novas direções à sua pesquisa. Uma delas era criar uma pimenta forte ao ponto de acionar o paladar de pessoas em processo de quimioterapia, já que esse procedimento costuma prejudicar esse sentido.

Como resultado disso, o criador dessa variante acabou dando vida a uma pimenta com aparência que lembra um cérebro ligado à medula espinhal. Apesar da estética nada agradável, os objetivos foram atingidos com folga. Afinal, era quase impossível ingerir esse alimento, tendo em vista a ardência insuportável que gerava na boca.

Fonte: Severino’s Pimentas

Em 2010, um jovem provou o produto, e sem pensar duas vezes, foi às redes sociais dizer que tinha acabado de conhecer a pimenta mais ardida do mundo. Todavia, o Guiness Book só validou essa impressão do garoto em 2017, quando reconheceu a Carolina Reaper como a líder mundial em ardência.

A propósito, não adianta perguntar os passos que Ed Currie deu até chegar na criação da Carolina Reaper. Ele vai virar para você e dizer que foi Deus quem fez essa espécie detentora do recorde mundial.

De certa forma, é compreensível essa conduta do criador da pimenta, já que ele a vende na PuckerButtPepper, companhia que fica na Carolina do Sul. Ao todo, Ed Currie investiu 19 mil reais e quatro anos de trabalho até trazer esse produto às prateleiras dos estadunidenses mais corajosos já existentes.

Mas calma lá que a liderança da Carolina Reaper está sofrendo uma ameaça. Isso porque o próprio Ed Currie já desenvolveu uma nova pimenta chamada Pepper X, a qual tem em sua composição 3 milhões de unidades de picância na escala Scoville.

Fonte: Super Interessante, Galileu.

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