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Na África, esse caçador virou caça e foi morto

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Todo mudo já ouviu o ditado “um dia da caça, outro do caçador”. Nesse caso, ele não poderia estar mais certo. Em algum momento a “sorte” de um caçador pode mudar e ele acaba virando a caça. No caso, o caçador é o empresário Riaan Naude que tinha uma fama bem negativa na internet. O homem era conhecido como “caçador de troféus” da vida selvagem e foi o seu estilo de vida que lhe deu essa fama negativa.

A morte de Naude aconteceu no dia cinco de julho de 2022. Ele foi morto a tiros de rifle, da mesma forma que fazia com os animais que caçava. O homem morreu na Marken Road, na província de Limpopo, perto da reserva nacional de Kruger. Esse local é uma área onde os turistas fazem safáris. O Parque Nacional de Kruger tem 20 mil metros quadrados, sendo a maior reserva a África do Sul, e foi criado em 1926.

Claro que por conta de toda sua fama, mesmo que de forma negativa, a morte de Naude repercutiu bastante. O blog Protect All Wild Life noticiou a morte dizendo: “O caçador foi caçado”.

Caçador

MSN

O caçador não se limitava a apenas caçar os animais silvestres, ele também tinha uma empresa de turismo que fazia excursões para quem estivesse interessado em ter essa experiência de matar animais.

E por fim, Naude foi quem acabou caçado. De acordo com Mamphaswa Seabi, porta-voz do Serviço de Polícia da África do Sul, o corpo do caçador foi encontrado com sangue no seu rosto ao lado da sua caminhonete Mokopane. Além do carro, a polícia também encontrou dois rifles de caça.

De acordo com o pastor de gado que ouviu o tiro e foi até o local para ver o que era, quem disparou foi um homem que logo entrou em um caminhão dirigido pelo seu cúmplice e fugiu depois de ter matado o caçador.

A hipótese principal para o que aconteceu foi que Naude parou sua caminhonete na estrada por conta de algum problema, provavelmente um superaquecimento. E no momento em que ele fez isso ele foi executado.

Quem pode ter cometido o crime não é uma coisa tão fácil de descobrir porque o que não faltava na vida do caçador eram desafetos. Ele tinha sido denunciado internacionalmente por sua matança de animais selvagens e por expor as carcaças dos animais em vídeos e fotos publicados nas redes sociais.

Prática

MSN

O pior de tudo é que Nuade matava sem distinção, até mesmo espécies em extinção. Cada excursão que ele fazia para quem queria ter essa “experiência” tinha um preço diferente dependendo do tipo de animal envolvido. Por exemplo, a excursão para caçar girafas era US$ 1.500, equivalente a R$ 8.145. Já para a caça de crocodilos o preço subia para US$ 2.500, ou R$ 13.575.

Além desses preços, a empresa do caçador, a Pro Hunt Africa, cobrava uma taxa de adesão inicial de US$ 1.500, ou R$ 8.145, e US$ 350, equivalente a R$1.900, por hora extra.

Dentre os animais que Naude caçava estavam leões, zebras, girafas, veados, macacos, rinocerontes, elefantes e crocodilos.

Virando caça

Animal business Brasil

Assim como Naude, outros caçadores também viraram caça. E às vezes, são vítimas de animais que acreditavam ter matado. Como exemplo, esse caso que aconteceu no Arkansas, nos Estados Unidos. O homem, chamado Thomas Alexander, de 66 anos, estava caçando cervos, na região de Yellville. Thomas conseguiu acertar o seu alvo e, presumindo que tinha abatido o animal, aproximou-se dele, para averiguá-lo. Foi nesse momento que o animal levantou-se e o atacou. O cervo perfurou o corpo de Thomas, várias vezes com seu chifre.

Mesmo com vários ferimentos, o homem conseguiu ainda ligar para a sua família. E então, eles acionaram o socorro para Thomas. O caçador conseguiu ser encaminhado para o hospital, mas acabou falecendo horas depois.

Keith Stephens, o chefe de comunicação da Comissão de Caça e Pesca do Arkansas, disse que ficou chocado com o caso que aconteceu com Thomas. “Eu trabalho para a Comissão há 20 anos e essa é uma das coisas mais estranhas que eu já vi acontecer”, disse.

De acordo com a própria comissão, ainda não é possível saber, com precisão, se a causa da morte de Thomas foi realmente o ataque do cervo. Ou então, se o homem morreu por causa de um ataque cardíaco. A família não quis fazer uma autópsia no corpo de Thomas, para determinar o que realmente o matou.

Fonte: MSN

Imagens: MSN, Animal business Brasil

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