Ciência e Tecnologia

Não apenas um, mas dois cometas vão passar próximos à Terra em setembro

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Estudiosos das estrelas, astros e tudo que envolve o espaço ficam ansiosos sempre que algum fenômeno é anunciado. Percebemos isso na repercussão que o anúncio de eclipse ou lua de sangue geram na internet, principalmente nas redes sociais. O mês de setembro trará um grande presente para os apaixonados por esse assunto. Não apenas um, mas dois cometas passarão próximos à Terra em setembro. Esse mês é cheio de tradições e as pessoas costumam se aproveitar delas para observar o céu. É nesse período que as noites ficam mais longas, a umidade cai e as estrelas parecem ficar mais visíveis.

No hemisfério norte do planeta, o balé cósmico de setembro incluirá os dois brilhantes cometas que estão se aproximando da Terra. Não precisa ficar com medo, pois eles não nos atingirão. O melhor de tudo é que as pessoas poderão vê-los sem precisar usar qualquer tipo de telescópio. O primeiro cometa dessa linha é o 21/P Giacobini-Zinner, ou apenas 21P. Como todos os demais, ele é feito de gelo, poeira, partículas rochosas e fases congeladas. O seu núcleo (parte central dele) tem uma largura estimada em apenas 1,6 km. No entanto, a sua borda é muito respeitável e mede 290 mil quilômetros de diâmetro. Esse cometa não viaja sozinho e regularmente lança detritos que conhecemos como chuva de meteoros Draconid.

Todo outono temos uma nova interação e podemos perceber a chuva de meteoros deixada por ele. O cometa em si demora 6,52 anos para dar uma volta completa no Sol. Nesse exato momento, ele está vindo em direção à Terra e deverá passar próximo ao nosso planeta no dia 9 de setembro. Ele estará apenas 58 milhões de quilômetros do nosso planeta. Essa diferença não é muito maior do que a distância da Terra e Marte, por exemplo.

A melhor notícia vem agora: você não precisará de binóculos para ver outro cometa que está vindo em nossa direção. Dessa vez trata-se do 46P/Wirtanen. Ele entrará em um período de visibilidade no final do mês, quando aparecerá na fronteira das constelações de Fornax e Cetus. No seu ápice da proximidade com o nosso planeta, ele estará a apenas 11,5 milhões de quilômetros de distância, o que fará com que possamos vê-lo da melhor forma. Ele provavelmente será o cometa que passará mais perto do nosso planeta em 2018 e a será dessa vez que passará mais próximo da Terra.

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