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No Dia Mundial do Sono saiba dicas para dormir melhor

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Nada melhor do que chegar em casa depois de um dia cansativo, tomar um banho e dormir. Um sono saudável é extremamente importante para recuperar o corpo e prepará-lo para um novo dia. Além disso, ter um sono adequado é fundamental também para a saúde do cérebro.

O ponto principal quando se trata de dormir não é a quantidade de horas dormidas, mas sim a qualidade do sono. Para consegui-la, algumas coisas podem ser incorporadas no cotidiano, como por exemplo, deixar as luzes da casa baixas, não usar eletrônicos antes de dormir e ter uma regularidade em ir para cama.

O sono é tão importante para nossa vida que ele tem até um dia para chamar de seu. Essa importância é vista em vários estudos que mostram que dormir melhora o humor, a concentração, fortalece o sistema imunológico e também ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares e metabólicas.

Enquanto a pessoa está dormindo o organismo faz suas principais funções restauradoras, consegue regular o metabolismo e repor a energia. Por isso que o sono é considerado um dos três pilares da saúde junto com uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas.

Dormir bem

Saúde em dia

Hoje, 17 de março, é comemorado o Dia Mundial do Sono. Logo, nada mais justo que saber algumas coisas para conseguir melhorar a qualidade do sono. Nesse ponto, a neurologista Ingrid Faber, de Brasília, explica que o tempo de sono ideal pode ser diferente de pessoa para pessoa e também variar de acordo com cada fase da vida.

“Uma pessoa pode ter necessidade do sono menor, em torno de 6 horas e meia e outra em torno de 10 horas, por exemplo. Isso é avaliado de acordo com o desempenho da pessoa ao longo do dia”, disse ela.

Por conta disso que ela ressalta que uma pessoa pode dormir muito e, mesmo assim, ter um sono de baixa qualidade. “Isso a gente consegue observar por meio de avaliação das ondas cerebrais ao longo do sono, onde a gente pode identificar quais fases do sono estão predominando, se existe um percentual adequado de cada fase do sono. Para melhorar a qualidade do sono é preciso identificar se existe algum fator que esteja prejudicando o sono”, explicou a médica.

Esse entendimento do que está prejudicando o sono de alguém é melhor entendido junto com um médico. Até porque, essa causa pode estar relacionada com doenças neurológicas, como por exemplo, a epilepsia, ou então com distúrbios respiratórios, por exemplo, a apneia.

Mesmo assim, existem algumas coisas que as pessoas podem fazer em seu cotidiano que podem ajudar na melhora do sono. Esses hábitos são chamados de higiene do sono e ajudam na hora de dormir.

Exemplo disso é ir para cama quando estiver com sono e sair dela se em 30 minutos não conseguir dormir. Além disso, é importante não levar os eletrônicos para a cama, tentar ficar com a televisão desligada e deixar o quarto totalmente escuro e silencioso e com uma temperatura agradável.

Antes de dormir também é bom que a pessoa evite usar remédios para o sono sem prescrição, não ter discussões ou atividades estressantes, beber café e bebidas alcoólicas e fazer refeições pesadas.

Ao contrário, o que se deve fazer antes de ir para cama são atividades prazerosas e que relaxem o corpo e a mente e refeições leves. Além de tudo isso, tentar ter uma rotina de sono, ou seja, ir para a cama e acordar na mesma hora todos os dias.

Sono do brasileiro

Dra. Beatriz Jorquera

Por mais que a quantidade de tempo ideal possa variar entre as pessoas, o que a Associação Brasileira do Sono (ABS) recomenda é que uma pessoa durma entre sete e nove horas por noite.

Não conseguir dormir a quantidade de horas necessárias pode fazer com que a pessoa tenha sonolência, fadiga, um menor desempenho cognitivo e mau humor. “Pessoas que costumeiramente dormem pouco vivem menos e apresentam mais risco de desenvolver demência”, disse a neurologista Ingrid Faber.

No nosso país, a média de horas que as pessoas dormem, de acordo com a ABS, é de 6,4 horas por noite. E além de dormirem menos horas do que o recomendável, esse sono ainda tem uma qualidade baixa, como mostrou o estudo feito pelos pesquisadores da Unifesp e da Universidade de São Paulo (USP).

Fonte: G1

Imagens: Saúde em dia, Dra. Beatriz Jorquera

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