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Nuvens de Vênus poderiam abrigar vida alienígena

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Desde que o mundo é mundo os primeiros humanos já eram fascinados pelo céu e pelos astros que eram vistos. Conforme a tecnologia foi avançando e o pensamento científico foi se elaborando, o encanto pelo espaço e pelos ambientes ao redor do universo apenas aumentaram. É claro que, com o fascínio pelo espaço e com o aumento de recursos, o fascínio pela possibilidade de existir vida alienígena também cresceu.

Ademais, desde muito tempo somos condicionados pelos filmes a acreditar que talvez exista a possibilidade de haver vida inteligente em outro lugar no universo. Essa possibilidade fascina muitas pessoas que dedicam suas vidas para achar vida fora da Terra.

Em suma, diversos grupos entusiastas, ufólogos e mesmo seitas defendem a existência de vida extraterrestre, com afinco e entusiasmo. Junto a isso existem as pessoas que acreditam que não estamos sozinhos no universo, e que em algum momento haverá a revelação de que isso é uma verdade.

Vida

Shutter stock

Dentre os planetas do sistema solar, Vênus, com sua atmosfera tão ácida que conseguiria arrancar a pelo dos ossos humanos, está longe de ser um lugar hospitaleiro. Contudo, um novo estudo trouxe a ideia de que casulos de vida potencialmente poderiam existir nas nuvens desse planeta.

No estudo, os pesquisadores identificaram uma via química por onde as gotículas de ácido sulfúrico nas nuvens de Vênus poderiam ser neutralizadas. Essa neutralização poderia chegar ao ponto de proporcionar a vida e a sobrevivência no planeta hostil.

No começo dessa via química está a produção biológica de amônia. Isso são indícios de quais sondas detectadas teriam passado por Vênus na década de 1970. O novo estudo diz que pequenas quantidades de amônia podem se dissolver nas gotículas de ácido sulfúrico.

Possibilidade

Science Alert

Como resultado desse processo, pelo menos parte do ácido se transformaria em sais. Isso transformaria as gotas de líquido em uma pasta com um pH que sabemos que a vida pode tolerar.

“Como resultado, as nuvens não são mais ácidas do que alguns ambientes terrestres extremos que abrigam vida. A vida pode estar criando seu próprio ambiente em Vênus”, escreveram os pesquisadores.

Nesse ínterim, a amônia não deveria existir em nenhuma quantidade significativa em Vênus. Até porque, o hidrogênio limitado seria absorvido por outras reações.

Então, os pesquisadores sugerem que a vida pode ter vantagens químicas para superar esse ponto, sendo ela a responsável pelo sinal de amônia que se registrou em Vênus, entre outras anomalias no planeta.

Motivos

Business Insider

Dentre essas outras anomalias estão concentrações pequenas de oxigênio que não deveriam estar lá, níveis mais altos do que se esperava de vapor de água e partículas não esféricas que não correspondem às gotículas redondas de ácido sulfúrico.

De acordo com uma modelagem química feita em laboratório, essas ocorrências podem ser explicadas pela vida produtora de amônia em Vênus.

Além disso, um tipo de processo parecido acontece em determinados lugares da Terra e nos estômagos das pessoas. Neles a amônia também tem o papel de neutralizar um ambiente ácido para torná-lo mais hospitaleiro.

Ademais, esse processo não é a única possível fonte de amônia em Vênus. Outras opções são relâmpagos, erupções vulcânicas e quedas de meteoritos. Contudo, segundo os cálculos dos pesquisadores, eles não produziriam amônia o suficiente, mas a vida biológica possivelmente sim.

Observações

Phys

“Nenhuma vida que conhecemos poderia sobreviver nas gotículas de Vênus. Mas a questão é que talvez exista alguma vida que esteja modificando seu ambiente para que seja habitável”, pontuou a cientista planetária Sara Seager, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

Claro que ainda está longe de se dizer que existe vida em Vênus. No entanto, essa é um hipótese interessante e que vai de acordo com as observações que se tem no momento.

“Vênus tem anomalias atmosféricas persistentes e inexplicáveis ​​que são incríveis. Isso deixa espaço para a possibilidade de vida”, concluiu Seager.

Fonte: Science Alert 

Imagens: Science Alert , Phys, Business Insider, Shutter stock

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