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Vida alienígena pode ser descoberta nessa nova classe de exolpanetas

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Desde que o mundo é mundo, os primeiros humanos já eram fascinados pelo céu e pelos astros que eram vistos. Conforme a tecnologia foi avançando e o pensamento científico também foi sendo mais elaborado, o encanto pelo espaço e pelos ambientes, ao redor do universo, aumentou. É claro que, com o fascínio pelo espaço e com o aumento de recursos, a expectativa pela possibilidade de existir vida fora da Terra também cresceu.

Logicamente para que a vida complexa exista em outro lugar é preciso vários fatores. E quando os cientistas procuram em outras galáxias, se baseiam no que sabem. Tanto que, até o momento, se conhece apenas um planeta que tenha vida, o nosso.

Justamente por isso que se procura planetas parecidos com a Terra e que estão em uma faixa de distância específica da sua estrela hospedeira para que eles possam ter temperaturas habitáveis.

Planetas

Isso não quer dizer que não exista vida em outros planetas. Tanto que, agora, uma equipe de astrônomos identificou uma classe de planetas que pode ser promissora. São exoplanetas revestidos em um oceano global e com uma atmosfera rica em hidrogênio. O que sugere que eles podem abrigar a vida como nós a conhecemos

Esses exoplanetas são mais numerosos em levantamento planetário do que os rochosos. Isso quer dizer que podem ser um lugar fértil na busca por vida extraterrestre. Os pesquisadores chamaram esses exoplanetas de “Hycean”.

“Algumas das condições nos oceanos desses mundos podem ser semelhantes às condições habitáveis ​​nos oceanos da Terra, ou seja, temperaturas e pressões semelhantes, presença de água líquida e energia da estrela. Há muitas questões em aberto, mas esta é apenas uma primeira suposição neste estágio. A suposição é que se a vida aquática microbiana pode se formar nesses oceanos da mesma maneira que fez na Terra, então, algumas das bioassinaturas também podem ser comuns”, disse o astrônomo Nikku Madhusudhan do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge.

Possibilidade

Até agora, se identificou quase 4500 exoplanetas. E de acordo com os dados do telescópio espacial Kepler, o tipo mais comum é aquele que nós não temos no nosso próprio sistema solar. São os mini-neptunes (ou Mininetuno, em português), com aproximadamente 1,6 a quatro  vezes o raio da Terra.

Claramente eles são menores do que o gigante Netuno, mas estão acima do limiar entre os planetas rochosos e gasosos. O seu tamanho e composição têm como resultado uma atmosfera densa e rica em hidrogênio, assim como Netuno, e possivelmente um oceano líquido abaixo dele.

Segundo  pesquisas anteriores, a pressão nesses mundos seria bem alta para que pudesse sustentar a vida como se conhece. Contudo, no ano passado, Madhusudhan e sua equipe publicaram um artigo sobre o Mini-neptune K2-18b. Eles acharam várias condições que fariam com que esse planeta pudesse, de fato, ser habitável.

Estudo

Agora, os cientistas expandiram essa pesquisa antiga e definiram parâmetros sob os quais os mini-Neptunes poderiam ser habitáveis. Madhusudhan descobriu que os mundos Hycean podem ter até 2,6 vezes o tamanho da Terra e até 10 vezes a massa do nosso planeta.

Além disso, possuem um intervalo bem maior entre a distância da sua estrela hospedeira onde a vida poderia existir, o que é chamado de zona habitável.

“O aquecimento do efeito estufa, devido ao hidrogênio molecular (H 2 ), é tal que o planeta pode estar muito longe da estrela e ainda ter condições habitáveis ​​quentes na superfície. Para uma atmosfera semelhante a da Terra, por outro lado, os principais gases de efeito estufa, como H 2 O e CO 2, congelam em distâncias mais curtas, tornando a superfície congelada e não habitável”, explicou Madhusdhan.

“Este é um caminho fundamentalmente novo em nossa busca por vida em outro lugar. E contém uma promessa significativa para esse objetivo em um exoplaneta em uma escala de tempo de alguns anos”, concluiu ele.

Fonte: https://www.sciencealert.com/new-hycean-class-of-exoplanets-could-be-where-we-find-extraterrestrial-life

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