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O beijo pode transmitir AIDS?

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Existem muitos mitos e lendas acerca da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, mais conhecida como AIDS. A doença foi descoberta em 1981. Uma pesquisa genética indica que o vírus tenha se originado em primatas no centro-oeste africano e foram transferidos para os seres humanos no início do século XX.

Durante a infecção inicial, uma pessoa pode passar por um breve período doente, com sintomas semelhantes aos da gripe. Normalmente isto é seguido por um período prolongado sem qualquer outro sintoma. À medida que a doença progride, ela interfere mais e mais no sistema imunológico, tornando a pessoa muito mais propensa a ter outros tipos de doenças, como infecções oportunistas e câncer, que geralmente não afetam as pessoas com um sistema imunológico saudável.

Transmissão

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o HIV é transmitido principalmente através de relações sexuais sem o uso de preservativo (incluindo sexo anal e, até mesmo, oral), transfusões de sangue contaminado, agulhas hipodérmicas e de mãe para filho, durante a gravidez, o parto ou amamentação. Alguns fluidos corporais, como saliva e lágrimas, não transmitem o vírus, o que torna improvável a transmissão através do beijo mesmo que haja ferimentos na mucosa boca.

Para que houvesse essa possibilidade de transmissão, lesão grave de gengiva e sangramento na boca seriam necessários. O HIV pode ser encontrado na saliva. Porém, substâncias presentes na saliva os destroem.

A AIDS causou um grande impacto na sociedade contemporânea. Existem muitos boatos sobre o HIV/AIDS, tais como a crença de que ela pode ser transmitida pelo contato não-sexual. A doença também se tornou sujeita a muitas polêmicas envolvendo as religiões, além de ter atraído a atenção médica e política internacional  desde que foi identificada.

Tratamento

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Não existe atualmente nenhuma vacina disponível para o HIV ou um tratamento que cure o HIV/AIDS. Os únicos métodos conhecidos de prevenção baseiam-se evitar a exposição ao vírus ou, na falta disto, um tratamento antirretroviral diretamente após a exposição. Em 2010 havia mais de 6,6 milhões de pessoas que mantinham esse tipo de tratamento em países de baixa e média renda.

Em 2007, médicos de uma clínica na Alemanha conseguiram curar um paciente com AIDS/SIDA e leucemia. Os médicos escolheram um doador que tivesse uma mutação no seu DNA capaz de defender o sistema contra o HIV. Após isso, fizeram o transplante de medula óssea no portador de SIDA e leucemia. A surpresa veio ao fazer novos testes, quado descobriu-se que o vírus HIV tinha sumido do organismo do paciente.

O médico que realizou a operação, no entanto, quis “minimizar falsas esperanças” geradas pelo sucesso da operação, que já foi retratada nas principais revistas especializadas, já que ele foi obtido em um caso “muito específico” e durante o tratamento de outra doença grave. Espera-se que este caso abra caminho para curar outros infectados.

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