Ao longo da história do cinema, inúmeras mortes emocionaram milhões de espectadores em todo o mundo, e uma delas definitivamente é do filme Eu Sou a Lenda.
Cada pessoa tem aquela cena que mais a tocou, mas há 17 anos se falava muito sobre a tristeza de um acontecimento em um filme pós-apocalíptico que conquistou os cinemas.
Esse foi um dos maiores sucessos da carreira de Will Smith, com uma arrecadação de US$ 585 milhões.
Vagamente baseado no aclamado romance de Richard Matheson, o filme “Eu Sou a Lenda” narra a história de Robert Neville, que acredita ser o último homem vivo na Terra. A direção ficou por conta de Francis Lawrence.
A trama se passa em um futuro próximo, onde um vírus originalmente criado para curar o câncer sofre uma mutação catastrófica, dizimando a maior parte da população mundial.
Enquanto isso, aqueles que não morrem se transformam em criaturas noturnas, sedentas de sangue, conhecidas como “Darkseekers”.
O protagonista é Robert Neville, um virologista militar interpretado por Will Smith. Neville parece ser o último ser humano não infectado na cidade de Nova York, possivelmente no mundo.
Ele possui imunidade ao vírus e vive uma vida solitária em uma Manhattan devastada, transmitindo mensagens de rádio diariamente na esperança de encontrar outros sobreviventes.
Neville passa seus dias forrageando suprimentos, experimentando em busca de uma cura para o vírus e cuidando de seu fiel companheiro, um pastor alemão chamado Sam. À noite, ele se esconde em sua casa fortificada para se proteger dos Darkseekers.
No entanto, a rotina de Neville é quebrada quando ele captura uma das criaturas para suas pesquisas, tentando reverter a mutação. Paralelamente, ele se depara com a difícil decisão de sacrificar sua única companhia, Sam, após a cachorra ser infectada durante um confronto com os Darkseekers.
A morte de Sam é uma das cenas mais emocionantes e trágicas do filme, marcando profundamente o personagem de Neville e os espectadores.
Além disso, o ponto de virada ocorre quando Neville encontra dois outros sobreviventes: Anna e seu filho Ethan. Eles informam Neville sobre uma colônia de sobreviventes humanos em Vermont. Inicialmente cético, Neville começa a acreditar na possibilidade de um futuro melhor.
Contudo, no desfecho do filme, os Darkseekers descobrem o esconderijo de Neville e atacam em massa. Neville, percebendo que um de seus experimentos está funcionando, decide sacrificar-se para permitir que Anna e Ethan escapem com a cura.
Em um ato final de heroísmo, ele detona uma granada, destruindo a si mesmo e aos Darkseekers no laboratório.
Vale notar que existe uma cena alternativa incluída em versões especiais do filme, onde Neville sobrevive e faz as pazes com os Darkseekers, sugerindo um final mais otimista e abrindo caminho para a sequência em desenvolvimento.
O filme “Eu Sou a Lenda” pode não ser um filme perfeito, mas é um espetáculo impressionante que cumpre seu objetivo de capturar a atenção do público.
Afinal, estamos diante de um blockbuster cujo objetivo principal é esse, mas, em certo momento, também alcança uma magia única com a morte de um personagem que é uma das mais tristes da história do cinema.
Muitos esperam “Eu Sou a Lenda 2”, que está em produção há alguns anos. Claro, não é surpresa ao saber que Smith retorna, apesar do final do primeiro filme.
Isso porque a sequência decide ignorá-lo e tomar como referência uma cena que apareceu em outras versões.
Com a sobrevivência, podemos ter outra grande produção em mãos, e quem sabe ser tão emocional quanto o primeiro filme Eu Sou a Lenda.
Fonte: Adoro Cinema, Wikipedia