Todo brasileiro já cantou o Hino Nacional. Considerado um dos símbolos nacionais, ele foi criado em 1822 por Joaquim Osório Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva, com o objetivo de comemorar a Independência do Brasil, inicialmente chamada de “Marcha Triunfal”. O hino foi cantado pela primeira vez no dia 13 de abril de 1831, no momento da abdicação ao trono de Dom Pedro I. Até aí nada é novidade. Você provavelmente sabe a letra de cor e salteado e já deve ter cantado no colégio, em eventos e até assistindo aos jogos de futebol.
Mas você sabia que existe uma parte no Hino, que não é cantada? Uma senhora chamada Ana Arcanjo, da cidade de Santos, fez parte da Cruz Vermelha Brasileira, durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Ana gravou um vídeo, o qual viralizou nas redes sociais. Nele, ela canta uma parte do hino que foi retirada e relata que aprendeu quando era criança e cantava diariamente em seu colégio. Na introdução do hino cantada por nós, que é apenas instrumental, existia uma parte que era cantada. Veja o vídeo:
Esses são os versos retirados:
“Espera o Brasil que todos cumprai
Com o vosso dever. Eia avante, brasileiros,
Sempre avante! Gravai com buril
Nos pátrios anais do vosso poder.
Eia avante, brasileiros, Sempre avante!
Servi o Brasil Sem esmorecer,
Com ânimo audaz cumpri o dever,
Na guerra e na paz à sombra da lei,
À brisa gentil o lábaro erguei
Do belo Brasil Eia sus, oh sus!”
Os versos foram feitos pelo político brasileiro, de Pindamonhangaba, Américo de Moura Marcondes de Andrade. As pessoas com mais de 80 anos certamente cantaram essa parte do hino. Após a mudança, todos passaram a ficar em silêncio na parte osquestrada e então começam a cantar “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas…”.
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