O misterioso caso do garoto que deixou de comer e beber

Lembra do Biotônico Fontoura? Aquele remédio para apetite, que continha álcool e deixava a criançada doidona? Bom, se você já teve que tomar desse “delicioso” elixir do apetite e constatou o olhar decepcionado dos seus pais ao perceber que a invenção não valia nada, imagine só a expressão do pai de Landon Jones, de 12 anos, que não consegue fazer seu filho comer nem beber nada há um ano.

O garoto estadunidense vive em Iowa e desde 14 de outubro do ano passado não come nada, tendo perdido mais de 16 kg no intervalo, o que para um adulto pode ser só um regime, mas para  peso anterior de Jones – 47 kg, que caíram para 30 – é uma mudança bastante considerável.

Mesmo depois de tomar antibióticos e visitar pediatras, tudo que Jones come é uma eventual petiscada em batatas chip ou uma mordida em um sanduíche. Entretanto, ao contrário da falta de desejo de Landon, seus pais, Michael e Debbie, já percorreram clínicas do país inteiro atrás de uma explicação, que jamais foi encontrada, nem mesmo nos melhores centros clínicos dos EUA.

Sem forças para correr, com tonturas constantes e tendo faltado mais de 2 meses na escola no ano anterior, o problema pode estar no hipotálamo, que regula a fome e sede, entre outras funções. Também pode ser culpa de um remédio para convulsões chamado “Depakote”, que poderia ter ligação com a repentina mudança de Jones – apesar de comumente o remédio estar ligado a casos de obesidade, ou seja, o contrário do suposto.

Sem resposta e desesperados, o pais de Jones enfrentam uma real batalha contra o tempo, já que o estágio de seu filho é preocupante e pode levar Jones a óbito sem avisos prévios, afinal, seu corpo já está debilitado por um longo período. E você, qual acha que é a explicação para o caso de Jones? Bullying? Traumas? Anorexia? Reflexos químicos de remédios?

O pai do garoto não sabe, mas afirma ter se tornado um “robô” para tentar ajudar, constantemente repetindo “coma um pedacinho, tome um gole disto, você vai gostar, tente”. “Nós sentimos que estamos o vendo se deteriorar bem em nossa frente”, explica.