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O que aconteceu no caso de João Alberto no Carrefour de Porto Alegre?

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Hoje, dia 20 de novembro, é o Dia Nacional da Consciência Negra. A data foi criada em 2003, e foi oficialmente instituída em âmbito nacional em 2011. O dia foi escolhido por ser o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1965. Ele foi um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista. Essa data é dedicada à uma reflexão sobre inserção do negro na sociedade brasileira.

E infelizmente, na véspera de uma data tão importante para o país, o homem, identificado como João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, morreu depois de ser espancado até à morte nas dependências do supermercado Carrefour. O caso aconteceu no bairro Passo D’Areia, na zona norte de Porto Alegre.

O que teria acontecido foi uma discussão entre João e uma funcionária do caixa do supermercado. Por conta dessa discussão, três seguranças foram acionados.

Caso

De acordo com a Brigada Militar, Jõao Alberto foi levado para fora da loja. Depois disso, as versões dos fatos começam a ficarem divergentes. A Brigada Militar disse que a vítima começou a brigar com os seguranças, por não ter aceitado ser tirado do local onde estava.

Já as testemunhas do supermercado afirmam que João foi seguido pelos dois seguranças dentro do supermercado e o agrediram na saída.

Os dois, apontados pelo crime, o policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, foram autuados em flagrante. O PM foi levado para o presídio militar, e Magno, para a cadeia pública conhecida como presídio central.

A Brigada Militar soltou uma nota sobre o acontecido, reafirmando seu compromisso com a proteção e segurança de todos.

“Imediatamente após ter sido acionada para atendimento de ocorrência em supermercado da Capital, a Brigada Militar foi ao local e prendeu todos os envolvidos, inclusive o PM temporário. A Brigada Militar, como instituição dedicada à proteção e à segurança de toda a sociedade, reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos e garantias fundamentais, e seu total repúdio a quaisquer atos de violência, discriminação e racismo, intoleráveis e incompatíveis com a doutrina, missão e valores que a Instituição pratica e exige de seus profissionais em tempo integral”, disse a nota.

Supermercado

Ainda na madrugada da sexta-feria, 19 o Carrefour publicou uma nota em suas redes socais classificando o ato como “brutal”.

“O Carrefour informa que adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos neste ato criminoso. Também romperá o contrato com a empresa que responde pelos seguranças que cometeram a agressão. O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada”, disse a nota.

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