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O que é o buraco gigante do tamanho de 60 Terras que surgiu no sol?

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O sol é a estrela central do nosso Sistema Solar. E todos os outros corpos desse sistema, como por exemplo planetas, planetas anões, asteroides e cometas, giram em torno dele. Além disso, ele é um dos grandes responsáveis pela existência de vida em nosso planeta.

Várias já foram as expedições e os estudos para tentar entender o sol e como ele funciona. Assim, os estudos sobre ele continuam a ser feitos e trazem sempre novas descobertas, como por exemplo, esse buraco escuro enorme que se abriu na superfície do sol.  Além disso, ele está liberando correntes de radiação mais fortes, também conhecidas como ventos solares, que estão atingindo de forma direta o nosso planeta.

A detecção foi feita pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (NASA). Esse buraco tem 800 mil quilômetros e foi visto na coroa solar, que é a camada mais externa da atmosfera do sol.

Buraco

Gizmodo

Segundo o Space Today, o tamanho e a orientação desse buraco temporário é maior do que 60 Terras e nunca foi visto algo dessa magnitude nessa fase do ciclo solar.

Essa mancha escura no sol é conhecida como buraco coronal e se formou perto do Equador da estrela no último sábado, tendo atingido sua largura máxima de 800 milhões de quilômetros em 24 horas. E desde segunda-feira, esse vazio está apontando diretamente para o nosso planeta.

“Os especialistas previram inicialmente que este buraco mais recente poderia desencadear uma tempestade geomagnética moderada (G2), que poderia desencadear apagões de rádio e fortes exibições de auroras nos próximos dias”, divulgou o Space Today.

Contudo, até o momento o vento solar tem sido menos intenso do que o que se esperava.

De acordo com a Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), os buracos coronais aparecem como sendo áreas escuras na coroa solar nas imagens de ultravioleta extremo e raios X suaves.

Atividade do sol

No último domingo, o Observatório de Dinâmica Solar da NASA publicou um vídeo em seu Twitter mostrando a atividade do sol e falando que as ações vistas eram o registro de uma tempestade geomagnética.

“Eles parecem escuros porque são regiões mais frias e menos densas que o plasma circundante e são regiões de campos magnéticos unipolares abertos. Esta estrutura de linha de campo magnético aberta permite que o vento solar escape mais facilmente para o espaço, resultando em correntes de vento solar relativamente rápidas e é frequentemente referida como uma corrente de alta velocidade no contexto da análise de estruturas no espaço interplanetário”, explicou a NOAA.

Até o momento não é sabido qual será o tempo de duração desse buraco no sol. Isso porque os buracos coronais podem se desenvolver a qualquer momento e em qualquer área no sol, mas eles ficam mais persistentes e comuns nos anos perto do mínimo solar.

Observação

R7

A atividade do sol sempre rende descobertas para os pesquisadores. Por exemplo, em agosto, um mancha preta foi identificada pela NASA com tamanho estimado de quatro vezes o da Terra.

De acordo com os cientistas, o fenômeno pode ser visto com a ajuda de óculos que conseguem bloquear os raios nocivos emitidos pelo sol. Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, as manchas solares são áreas onde o campo magnético é aproximadamente 2.500 vezes mais forte do que o terrestre e bem maior do que em qualquer outro lugar do astro.

Quando essas manchas aparecem, elas podem ser possíveis presságios de explosões massivas que podem ter uma força de quase três milhões de bombas atômicas. Por conta disso, elas são um perigo iminente para a Terra.

Essas explosões são chamadas também de tempestades geomagnéticas e quando elas atingem nosso planeta, elas podem causar interferências nas ondas de rádio e até quedas de energia. E as explosões não são uma coisa incomum. Elas acontecem em ciclos que duram aproximadamente 11 anos.

No momento, a estrela está em uma fase em que os casos acontecem com mais frequência e facilidade. De acordo com a previsão dos cientistas, o próximo pico do ciclo será em 2025. Contudo, eles não sabem quantas manchas irão aparecer e quão agressivo o período será.

Fonte: Terra, R7

Imagens: Gizmodo, Twitter, R7

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