Curiosidades

O que se sabe e o que não se sabe sobre os primeiros segundos depois do Big Bang

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De acordo com estudos antigos e observações, o universo é tudo o que existe fisicamente, a soma do espaço e do tempo e, é claro, as diversas formas de matéria. E como o universo e tudo que o circunda sempre foram um tópico de muita curiosidade, os cientistas não param de fazer descobertas a respeito disso.

Existem diversas teorias sobre o início de todo universo. E uma delas é o Big Bang. Essa análise se baseia em um ponto de densidade infinita. Como diz o próprio nome, houve uma enorme explosão e sua onda de expansão gerou e moldou o cosmos. Após isso, surgiu toda a matéria, incluindo os conceitos de espaço e tempo.

O começo parece que já foi um pouco entendido. Agora, os físicos estão tentando entender o universo quando ele tinha somente alguns segundos de idade. Contudo, essa situação é complexa, para dizer o mínimo. Por mais que os físicos tenham tido um progresso, ainda existe muito o que aprender.

Big Bang

Começando pelo começo, há 13,77 bilhões de anos o universo era bastante quente e incrivelmente pequeno, do tamanho de um pêssego. E os astrônomos suspeitam que, quando o universo tinha menos de um segundo de idade ele passou por um período de expansão bastante rápido. Esse período é conhecido como inflação.

Talvez foi justamente na época desse evento de inflação que tenha sido a época mais transformadora que já aconteceu na história do universo. Já que, em menos de um piscar de olhos, ele se tornou incrivelmente maior. E quando essa fase de expansão rápida diminuiu, o que fez a inflação em primeiro lugar decair, inundou o universo com matéria e radiação. Contudo, os físicos ainda não têm certeza como isso aconteceu.

Depois de poucos minutos os primeiros elementos surgiram. E a partir da formação dos primeiros elementos, o universo somente se expandiu e resfriou. E finalmente, se tornou um plasma e depois um gás neutro.

Por mais que os físicos saibam isso, eles sabem que estão deixando para trás muitos detalhes. Principalmente no tempo anterior à formação dos primeiros elementos.

Observações

Embora a teoria do Big Bang seja apoiada por vários dados observacionais, ainda existem muitos mistérios para satisfazer a curiosidade de gerações de cosmólogos. Por sorte, eles não são completamente cegos quando tentam estudar essa época inicial do universo.

Um exemplo disso é que, mesmo que não se possa ver diretamente o estado do universo quando ele tinha somente alguns segundos de idade, os físicos podem recriar as condições nos colisores de partículas. Claro que essa recriação não é perfeita. Mas, pelo menos, pode os ensinar a respeito da física desses tipos de ambientes.

Os físicos também podem procurar pistas que os primeiros segundos deixaram. Isso porque, qualquer coisa estranha que tenha acontecido teria deixado sua marca no universo depois. E isso poderia ser uma coisa possível de medir nos dias de hoje.

Análise

O universo passou de um plasma para um gás neutro quando tinha 380 mil anos. Essa luz liberada sobreviveu como radiação cósmica microondas de fundo. É possível talvez observar diretamente essa época. Não com luz, mas com ondas gravitacionais.

Até porque esse caos deve ter lançado uma corrente de ondulações no tecido do espaço-tempo que teria sobrevivido até os dias atuais. Contudo, ainda não existe essa possibilidade de observar diretamente essas ondas gravitacionais. Mas os físicos estão chegando perto disso a cada dia que passa.

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