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Onda de calor: veja se sua cidade está entre as 2,7 mil em perigo

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Com o passar dos anos, a temperatura média de todo o mundo tem sofrido altas terríveis. Isso pode ser visto com a forte onda de calor que atingiu várias regiões do mundo nesse ano. E todos pensavam que ela tinha acabado, mas infelizmente a realidade não é essa.

Tanto que, mais de 2,7 mil cidades de 15 estados do país e do Distrito Federal receberam um alerta vermelho para um perigo grande por causa dessa onda de calor. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), todos esses lugares irão ter temperaturas 5°C acima da média durante mais de cinco dias. Esse alerta vai até sexta-feira.

A lista de estados afetados, seja parcial ou totalmente, são:

  • Amazonas
  • Bahia
  • Espírito Santo
  • Goiás
  • Maranhão
  • Mato Grosso
  • Mato Grosso do Sul
  • Minas Gerais
  • Pará
  • Paraná
  • Piauí
  • Rio de Janeiro
  • Rondônia
  • São Paulo
  • Tocantins

Como saber

IG

Como saber os estados pode ser algo mais geral, para ver se a cidade onde a pessoa mora está ou não dentro dessa área de perigo e alerta basta seguir um passo a passo bem simples.

1 – Primeiro, acessar o link do Inmet.

2 – Clicar em “Municípios” e depois em “Veja mais”.

3 – Na parte superior irá ter a barra de “Buscar”, nela, digite o nome do município.

4 – Pronto! Se o município aparecer na lista é porque ele está sim dentro da região onde o alerta existe.

Onda de calor

IG

O calor intenso teve seu começo no final de semana, dos dias 11 e 12 de novembro, e ao longo da semana deve ficar mais intenso. Essa é a quarta onda de calor que o Brasil tem nesse segundo semestre. Além disso, ela pode ser mais forte do que as vistas em agosto, setembro e outubro. Com essa nova onda, pelo menos 12 estados brasileiros e o Distrito Federal devem enfrentar vários idas com temperaturas, pelo menos, 5° Celsius acima do normal para o mês. Esses estão são: Paraná, São Paulo, Rio De Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Bahia, Maranhão e Piauí.

“Estamos diante de uma onda de calor histórica, em um mês em que normalmente temos a umidade se espalhando de novo sobre o país, com chuvas amplas e volumosas, com radiação solar mais intensa e dias mais longos. Potencialmente teremos recordes mensais para novembro em Palmas, Goiânia, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Cuiabá e Campo Grande. É possível que esta onda de calor seja mais forte do que a de setembro, em termos de duração e abrangência”, disse Vinicius Lucyrio, meteorologista da equipe de previsão climática da Climatempo.

Por conta da intensidade dessa nova onda de calor, existe a chance de que o Brasil tenha m novo recorde histórico de calor. De acordo com os registros do Instituto Nacional de Meteorologia, a maior temperatura do país já medida oficialmente até o momento foi de 44,8° Celsius em Nova Maringá. Ela foi vista nos dias 4 e 5 de novembro de 2020, na forte onda de calor da primavera daquele ano.

Muito se fala sobre a onda de calor, mas não são todas as pessoas que sabem o que caracteriza uma. Ela também pode ser chamada de bolha de calor e é uma sequência de dias, ou mesmo semanas, em que as temperaturas de determinada região, geralmente ampla, fica bem acima da média normal para determinada época do ano.

O que gera essas ondas são os bloqueios atmosféricos que são causados por grandes sistemas de alta pressão atmosférica. Essa alta pressão gera um movimento de ar forte de cima para baixo, que é chamado de subsidência. Ela por sua vez deixa o ar seco, e a diminuição de umidade no ar faz com que o crescimento de nuvens seja menor, o que diminui as chances de chuva.

Além disso tudo, a alta pressão atmosférica comprime o ar perto da superfície de forma natural, o que faz o ar esquentar ainda mais.

Consequências

BBC

A pior consequência que o calor intenso pode trazer é a morte. Esse processo de degradação do estado de saúde provocado pelo calor é chamado hipertermia. Ela é quando o corpo fica com uma temperatura mais elevada do que o normal e gera desequilíbrios graves. “O organismo começa a ‘cozinhar’ por dentro, desequilibrando todo o metabolismo”, explicou Carlos Machado, clínico geral especialista em medicina preventiva.

Esse “cozimento” por dentro é, na realidade, o processo que começa com a alteração das proteínas que estão presentes no sangue e termina com complicações nos órgãos vitais.

No caso do processo de hipertermia, existem três tipos diferentes. A clássica, que está relacionada à exposição excessiva ao calor e ao sol; a de esforço físico, que acontece quando a pessoa faz alguma atividade e o corpo não consegue voltar para sua temperatura normal; e a maligna, que resulta do uso de determinados medicamentos, como analgésicos. Ela normalmente acontece com pessoas de lugares que têm um clima ameno, mas que às vezes passam por ondas de calor.

Assim como qualquer outra doença, a hipertermia também tem seus sintomas. São eles: transpiração excessiva, dores de cabeça, tontura, fraqueza, cãibras, alucinações, convulsões, pressão arterial baixa, respiração curta e acelerada, desmaios, náuseas e vômitos.

Fonte: IG, G1

Imagens: IG, BBC

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