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Os 10 experimentos científicos mais bizarros da história

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Os cientistas estão a todo momento querendo comprovar as suas teorias, para isso, eles costumam realizar experimentos. Até aí tudo bem, se algumas deles não fossem completamente bizarros.

O pesquisador Alex Boese resolveu reunir os mais assustadores destes experimentos em seu livro: “Elephants on Acid”. Para isso, eles vasculhou arquivos científicos e selecionou os mais insanos.

1. Elefantes e LSD

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Você sabe o que acontece quando elefantes tomam LSD? Em 1962 um grupo de cientistas decidiu descobrir. Warren Thomas, que era diretor do zoológico municipal, aplicou 297 miligramas de LSD em um elefante chamado Tusko.

Dois outros cientistas, Louis Jolyon West e Chester M. Pierce, professores da faculdade de medicina da Universidade de Oklahoma, acompanharam o experimento bizarro.

A dose equivalia a 3 mil doses típicas utilizada por humanos. É foi maior quantidade de LSD administrada a um ser vivo. De acordo com os pesquisadores, o objetivo da pesquisa era verificar se a droga induziria o elefantes ao estado musth.

Ou seja, uma espécie de frenesi temporário que tornaria o animal extremamente agressivo e o faria secretar uma substancia de odor desagradável pelas glândulas temporais.

Por outro lado, alguns críticos alegaram que a experiência foi motivada apenas pelo desejo dos pesquisadores de satisfazer uma curiosidade doentia.

Depois de receber a alta dose de LSD, Tusko trombeteou por seu cercado por alguns minutos e então caiu de pernas para o ar. Os pesquisadores tentaram revivê-lo, mas cerca de uma hora depois o elefante estava morto.

A conclusão dos três cientistas foi que os elefantes pareciam ser sensíveis ao efeitos do LSD. No entanto, nos anos seguintes surgiram a dúvida se o animal morreu por causa do LSD ou das drogas utilizadas para tentar reanimá-lo.

Cerca de 20 anos depois, o cientista Ronald Siegel, da Universidade de Los Angeles, decidiu esclarecer o dilema e repetiu a experiência. Ela aplicou a droga outros dois elefantes.

No entanto, ao invés de injetar o LSD nos animais, Siegel o misturou na água. Dessa maneira os elefantes não morreram. Além disso, eles permaneceram calmos, ficaram vagarosos e emitiram ruídos estranhos, mas horas depois já voltaram ao normal.

2. Obediência

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O que você faria se alguém te pedisse para matar uma pessoa? O Experimento da Obediência de Stanley Milgram, conduzido na universidade de Yale na década de 60, revelou que as pessoas se tornariam assassinas se o pedido fosse feito de maneira adequada.

Milgram disse aos voluntários que eles faziam parte de um experimento para determinar o efeito da punição no aprendizado. Um dos voluntários, que era na verdade um ator, faria o papel do Aprendiz e tentaria memorizar uma série de palavras.

Já os outros voluntários, que eram reais, acompanhariam a leitura com um gabarito e dariam uma descarga elétrica no ator a cada vez que ele errasse. Sendo que a cada resposta errada os choques aumentavam 15 volts de potência.

Quando o experimento começava, o aprendiz errava propositalmente e logo a potência do choque chegava a 120 volts. Nessa altura o aprendiz começava a chorar e a reclamar da dor.

Em 150 volts o aprendiz começava a gritar de dor e a implorar pra que o deixassem sair. É claro que era tudo atuação, mas os voluntários começaram a hesitar e perguntaram aos pesquisadores o que deveriam fazer.

A resposta era sempre a mesma “O experimento requer que você continue”. Milgram não tinha nenhum interesse nos efeitos da punição no aprendizado.

O que ele queria saber na verdade era quanto tempo as pessoas demorariam para se recusar a apertar o botão de choque. Será que permaneceriam obedientes à autoridade dos pesquisadores a ponto de matar alguém?

Para a surpresa de Milgram, mesmo podendo ouvir os gritos agonizantes do aprendiz que vinha da sala ao lado, dois terços dos voluntários continuaram a pressionar o botão até atingir a potência máxima de 450 volts.

Depois disso, o aprendiz caia em um silencio assustador, que o deixava aparentemente morto.

Alguns dos voluntários tremeram e suaram, enquanto alguns riram histericamente, mas continuavam a apertar o botão. O dado mais perturbador é que quando os voluntários não podiam ver nem ouvir o aprendiz, a cooperação era quase total.

No final da pesquisa, Milgram declarou: “Eu diria, com base em milhares de pessoas que observei durante os experimentos e na minha própria intuição, que se um sistema de campos de extermínio como os da Alemanha nazista fosse implantando nos Estados Unidos, seria possível encontrar trabalhadores e encarregados pelo seu funcionamento em qualquer cidade de médio porte do país”.

3.O cachorro de duas cabeças de Demikhov

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Em 1954 Vladimir Demikhov chocou o mundo quando revelou o que era capaz de criar cirurgicamente: Um cachorro de duas cabeças.

Ele criou a criatura em um laboratório localizado perto de Moscou, onde enxertou a cabeça, ombros e pernas da frente de um filhote no pescoço de um pastor alemão.

Demikhov preparou uma apresentação diante de repórteres de todo o mundo. Todos ficaram impressionados enquanto as duas cabeças se debruçavam para beber simultaneamente em uma tigela de leite e estremeciam enquanto o leite da cabeça do filhote pingava do tubo desconectado de seu esôfago.

A União Soviética chegou a ostentar o cachorro como prova da proeminência médica da nação.

No quinze anos seguintes, Demikhov criou um total de vinte outros cachorros de duas cabeças. Nenhum deles viveu por muito tempo, sendo vítimas inevitáveis das conseqüências de rejeição de tecido. O recorde de sobrevivência foi de um mês.

Demikhov explicou que os cachorros faziam parte de uma série de experimentos que tinham o objetivo de descobrir uma técnica para o transplante de coração e pulmão em humanos.

Em 1967, o cirurgião sul-africano Christian Barnard foi o primeiro a transplantar um coração, mas Demikhov é reconhecido como o seu precursor.

4. A cabeça de um cachorro

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O que pode ser mais bizarro do que criar um cachorro de duas cabeças? Que tal manter a cabeça de um cachorro viva sem o seu corpo? Foi a ideia que teve um médico soviético.

Desde a Revolução Francesa, quando a guilhotina fez milhares de cabeças rolarem, cientistas se perguntam se seria possível manter uma cabeça viva sem o corpo, mas foi só em 1920 que alguém conseguiu uma resposta.

O médico da União Soviética, Sergei Brukhonenko, criou uma máquina primitiva que exercia as funções do coração e do pulmão à qual ele batizou de “autojetor”. Com o auxílio do aparelho ele conseguiu manter viva a cabeça de um cachorro.

Brukhonenko exibiu uma cabeça viva de cachorro em 1928 diante de uma audiência de cientistas internacionais no Terceiro Congresso de Fisiologistas da URSS.

Para provar que a cabeça sobre a mesa realmente estava viva ele a fez reagir a estímulos. Brukhonenko bateu com uma marreta na mesa, e a cabeça hesitou.

Depois, lançou luz em seus olhos, e eles piscaram. O médico por fim chegou ao ponto alimentou a cabeça com um pedaço de queijo, que imediatamente caiu pelo tubo esofagueal do outro lado.

A cabeça de cachorro foi assunto de discussões em toda a Europa e inspirou o dramaturgo George Bernard Shaw a dizer “Estou tentado a ter minha própria cabeça cortada de forma que eu possa continuar a ditar peças e livros sem ser importunado por doenças, sem ter que me preocupar em me vestir e comer, tendo como única ocupação a criação de obras primas das artes dramáticas e da literatura”.

5. Homem Macaco

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Por décadas circularam rumores sobre experiências soviéticas que buscavam criar um híbrido de homem e o macaco através do cruzamento de chimpanzés com humanos.

Mas estes boatos só foram confirmados após o colapso da União Soviética e a abertura dos arquivos russos. A experiência era feita por Ilya Ivanov, que era um especialista em biologia reprodutiva veterinária mundialmente reconhecido.

Em 1927 ele viajou para a África para pesquisar meios de criar um híbrido.

Suas pesquisas não foram bem sucedidas. Temendo as consequências, Ivanov teve que esconder de seus companheiros a real intenção da sua pesquisa.

A necessidade de conduzir o experimento em segredo tornou impossível obter resultados positivos, embora tenham sido registradas duas tentativas bem cedidas de inseminar chimpanzés fêmeas com esperma humano.

Frustrado, Ivanov eventualmente voltou à União Soviética trazendo consigo um orangotango, batizado de Tarzan, com quem ele esperava dar prosseguimento a suas pesquisas.

Anúncios chegaram a serem feitos em busca de voluntárias para carregar o filho do macaco e, surpreendentemente, algumas mulheres se interessaram. Mas o orangotango morreu e Ivanov foi enviado para um campo de prisioneiros, o que deu fim à sua pesquisa.

6. O experimento da prisão de Stanford

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Com o intuito de descobrir porque as prisões são lugares tão violentos, Philip Zimbardo resolveu realizar um experimento insano. O pesquisador queria saber se a violência dos presos se dava pela sua natureza violenta ou pelos efeitos corrosivos da estrutura de poder característica do lugar.

Para isso, Zimbardo criou uma prisão falsa no porão do departamento de psicologia da Universidade de Stanford. Os voluntários, todos com ficha criminal limpa e resultados normais em exames psicológicos, receberam aleatoriamente os papeis de prisioneiro ou de guardas.

Seu intuito era de não interferir por duas semanas e observar como eles interagiriam. Mas as condições sociais na prisão de mentira se avançaram com uma velocidade incrível.

Na primeira noite os prisioneiros encenaram uma revolta e os guardas, se sentimento ameaçados pela insubordinação, reagiram com dureza.

Além disso, eles inventaram formas de impor a disciplina usando métodos como revistas aleatórias durante as quais os prisioneiros eram deixados nus, minimizar os privilégios do banheiro, abuso verbal e privação de sono e de comida.

Sob essa pressão os prisioneiros começaram a sair. O primeiro desistiu apenas trinta e seis horas depois, gritando que se sentia “como se estivesse queimando por dentro”.

Dentro dos seis dias que se seguiram outros quatro prisioneiros desistiram, um dos quais sofria de erupções na pele por todo o corpo causadas pelo estresse. Ficou claro para todos eles que os novos papeis estavam rapidamente se tornando mais que apenas um jogo.

Até mesmo Zimbardo se sentiu seduzido pela psicologia corrosiva da situação. O médico começou a ter delírios paranoicos de que os prisioneiros estariam planejando uma fuga e chegou a contatar a polícia real.

Felizmente, a essa altura o pesquisador percebeu que as coisas haviam ido longe demais. Apenas seis dias haviam se passado e os estudantes felizes e saudáveis haviam se tornado prisioneiros deprimidos e guardas sádicos.

Zimbardo convocou uma reunião no dia seguinte e disse que todos podiam ir pra casa. Os prisioneiros restantes se sentiram aliviados, mas os guardas ficaram nervosos, estavam se acostumando e gostando do novo papel.

7. Expressões faciais ao decapitar um rato

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Em 1924, um estudante de psicologia na Universidade de Minnesota, chamado Carney Landis, desenvolveu um experimento para descobrir se as emoções eram representadas por expressões faciais características.

Por exemplo, há uma expressão que todos usamos para demonstrar choque? E uma expressão para demonstrar nojo?

A maioria dos voluntários do experimento de Landis eram colegas de faculdade. Ele os levou até seu laboratório e pintou linhas em seus rostos para poder observar melhor os movimentos de seus músculos faciais.

Em seguida os voluntários eram expostos a uma variedade de estímulos projetados para provocar uma forte reação psicológica. Landis registrava cada reação com fotografias.

Os voluntários tinham que cheirar amônia, olhar fotografias pornográficas e enfiar a mão em um balde cheio de sapos pegajosos. O clímax da experiência era quando Landis entregava aos voluntário uma bandeja com um rato vivo e pedia que eles o decapitassem.

A maioria resistia ao pedido, mas no fim, dois terços dos voluntários decapitaram o animal. Diante da resposta negativa do um terço que se recusou a obedecer, Landis pegou a faca e decapitou o rato ele mesmo.

O experimento demonstrou que pessoas obedecerem aos pedidos dos pesquisadores, por mais bizarros que eles fossem, antecipando os resultados da experiência de Milgram em quase 40 anos.

No entanto, Landis nunca percebeu que a obediência dos voluntários era muito mais interessante que suas expressões faciais. O cientista se manteve fixo em seu objetivo, mesmo não tendo obtido sucesso em encontrar um padrão de expressões.

8. O médico bebedor de vômito

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No começo do século 19, Stubbins Ffirth, um estagiário de medicina na Filadélfia, observou que a febre amarela se alastrava durante o verão, mas desaparecia durante o inverno.

Ffirth conclui que não se tratava de uma doença contagiosa. Segundo sua teoria a doença seria causada por um excesso de estimulantes como o calor, comida e barulho.

Para provar seu ponto de vista Ffirth se prontificou a mostrar que por mais que fosse exposto à febre amarela, ele não a contrairia. Inicialmente o estudante de medicina fazia pequenas incisões em seu braço e derramava sobre elas vômito colhido de pacientes com febre amarela.

Como não ficou doente com a exposição, ele então pingou um pouco de vômito em seus olhos. Fritou um pouco da substancia em uma frigideira e inalou o vapor, depois colocou um pouco em uma pílula e a ingeriu.

Finalmente começou a tomar copos cheios de vômito puro. Mesmo assim não ficou doente. Ffirth finalizou seu experimento se untando com outros fluidos de pacientes de febre amarela, como sangue, saliva, suor e urina.

Com permaneceu saudável, Ffirth considerou sua teoria provada. Infelizmente ele estava enganado. Hoje sabemos que a Febre Amarela é muito contagiosa, mas é preciso que a transmissão seja feita diretamente através da corrente sanguínea, geralmente pela picada de um mosquito, para causar a infecção.

Ainda assim, considerando tudo que Ffirth fez pra se infectar, é um milagre que tenha permanecido vivo.

9. Lavagem cerebral benéfica

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Um médico chamado Ewen Cameron acreditava ter encontrado uma cura para a esquizofrenia. Sua teoria era de que o cérebro poderia ser reprogramado para ser saudável através da imposição de novos padrões de pensamento.

Seu método consistia em fazer os pacientes usarem fones de ouvido e ouvirem mensagens tocadas repetidas vezes por dias ou até mesmo semanas. Ele chamava o método de “condução psíquica”, mas a imprensa o batizou de “lavagem cerebral benéfica”.

Durante a década de 50 e o início da década de 60 centenas dos pacientes do Dr. Cameron na Allan Memorial Clinic em Montreal, se tornaram suas cobaias inconscientes, tendo ou não esquizofrenia.

Alguns pacientes deram entrada na clínica com problemas simples como ansiedade causada pela menopausa, mas acabaram sedados com barbiturato, amarrados a uma cama e forçados a ouvir por dias a mensagens como “As pessoas gostam de você e precisam de você. Você confia em si mesmo”.

Em uma ocasião, para testar a técnica, Cameron fez os pacientes dormirem com drogas enquanto ouviam à mensagem “Quando você avistar um pedaço de papel, você irá pegá-lo”.

Depois disso ele os levou a um ginásio vazio, no meio do qual havia um pedaço de papel. Cameron observou com alegria que muitos dos pacientes foram direto até o pedaço de papel para pegá-lo.

A CIA se interessou pelas experiências de Cameron e passou a financiá-lo, mas a agência concluiu que os experimentos eram um fracasso e cortou a verba. O próprio médico declarou que os experimentos haviam sido “uma viagem de dez anos pela estrada errada”.

No final da década de 70 um grupo de ex pacientes de Cameron processou a CIA pelo apoio dado a seu trabalho e conseguiram, em um acordo extra judicial, um ressarcimento em dinheiro cujo valor é desconhecido.

10. Transplante de cabeça do macaco

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A revelação do cachorro de duas cabeças de Vladimir Demikhov em 1954 desencadeou uma disputa bizarra entre os dois super poderes da época: EUA e URSS.

Determinado a provar que os seus cirurgiões eram os melhores do mundo, o Governo Americano passou a financiar o trabalho de Robert White, que então trabalhava em uma série de cirurgias experimentais em seu centro de pesquisas cerebrais em Cleveland.

O resultado delas foi o primeiro transplante de cabeça de macaco do mundo. O transplante aconteceu em 14 de março de 1970. White e seus assistentes levaram horas para remover cuidadosamente a cabeça de um macaco e transplantá-la para um corpo novo.

Ao despertar e descobrir que seu corpo havia sido trocado, o macaco fulminou White com os olhos e brandiu-lhe os dentes. O animal sobreviveu um dia e meio antes de morrer por complicações da cirurgia.

As coisas poderiam ter sido piores pra ele, no entanto. White observou que, do ponto de vista cirúrgico, teria sido mais fácil implantar a cabeça ao contrário.

O médico imaginou que se tornaria um herói, mas o público ficou extremamente chocado com a experiência. Apesar da rejeição, White prosseguiu com uma campanha em busca de fundos para financiar a pesquisa para um transplante de cabeça humana.

Ele viajou o país na companhia de Craig Vetovitz, um quase quadriplégico, voluntário para ser o primeiro a ser submetido ao procedimento. Mas a cirurgia não chegou a acontecer.

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