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Os 7 métodos cirúrgicos mais assustadores e bizarros já realizados

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A lógica de cirurgias é por si só um tanto bizarra: abrir alguém, tirar pedaços dessa pessoa, remendá-la e fechá-la, esperando que nada dê errado no caminho. Na verdade, isso é algo quase suicida, mas graças aos avanços tecnológicos e medicinais, hoje é uma realidade digna de filme de ficção que salva a vida de milhares de pessoas. Apesar disso, os resultados nem sempre são os melhores, e podem acabar sendo bastante inesperados. Confira algumas das piores histórias de cirurgia que você vai ouvir na vida:

A mulher com o crânio na barriga

https://www.youtube.com/watch?v=b6X7fedNCtU

Jamie Hilton tinha uma vida ótima e era considerada lindíssima, tendo até competido em concursos para Miss America, nos EUA. Mas, numa viagem de pesca com o marido, caiu de 12 metros de altura e teve seu crânio rachado numa pedra, o que fez seu cérebro inchar num ritmo assustador e levou os médicos responsáveis a remover 25% de seu crânio, que seriam recolocados de volta quando o cérebro desinchasse. A solução? Guardar esse “pedacinho” de osso na barriga dela, que foi recolocado no lugar dois dias depois. Se quiser, esperamos até você vomitar e voltar pra contar o próximo caso.

As linhas de Langer

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Karl Langer era um professor de anatomia em Viena, no século XIX, que curtia apunhalar cadáveres com um furador de gelo. E, nessas brincadeiras, descobriu que por alguma razão, apesar de seu furador ter uma ponta arredondada, as marcas deixadas eram ovais, o que o levou a estudar a pele e entender as fibras de colágeno que fazem nossa pele elástica. E, estudando mais, Langer descobriu que havia áreas onde os cortes eram literalmente “puxados”, que, em conjunto, ficavam mais ou menos como a foto acima.

O estudo pode ter parecido inútil, mas se tornou essencial para cirurgiões saberem onde era mais fácil cortar, que hoje são chamadas de “linhas de Langer”, comuns em cirurgias de aumento de seios, por exemplo.

A arte de Orlan

E se a cirurgia fosse uma performance, como um show de rock? É mais ou mneos isso que Orlan, uma artista-cirúrgica, pensou, juntando música, poesia e cirurgias plásticas numa mesma apresentação, onde ela mesma era o objeto de arte. Entre 90 e 95, encarou 5 cirurgias e filmou todas, pedindo para que os cirurgiões usassem roupas cerimoniais e dançassem na sala, além de deixar seu rosto supostamente com a testa de Mona Lisa, o queixo da Vênus de Botticelli e até chifres sobre as sobrancelhas.

O rei do crime e seus rins

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Chamado de “o rei dos transplantes renais”, Kumar – conhecido como “Dr. Horror” – usava vários métodos ilegais, como propina e extorsão, para desde os anos 80 usar motoristas de táxi como olheiros para pacientes que precisavam de rins. Quando encontrava, vendia rins por entre U$ 300 e U$ 1000, mas o pior detalhe talvez seja o fato de que Kumar não era nem mesmo um médico, e por isso matou no mínimo 3 pacientes em mesas de operação.

A cirurgia que criou um monstro

Em 2013, um rapaz que sofria de epilepsia, chamado Kevin, fez uma cirurgia para curar o problema, removendo parte de seu cérebro. O problema é que o cálculo não deu muito certo e os ataques voltaram, o que levou o garoto à uma segunda operação. Kevin, um amante de música, tinha medo de perder esse interesse com a remoção de um parte errada, e por isso foi posto para cantar durante a cirurgia, e, quando os cirurgiões cutucavam alguma área que fazia com que parasse de cantar, sabiam que não deviam mexer ali.

A operação deu certo, mas a personalidade de Kevin começou a mudar rapidamente. Ele comia sem parar, tocava piano, queria transar o tempo todo e ficou viciado em pornografia, e todo tipo dela – de pedofilia a bestialismo, só pra citar alguns exemplos. Com isso, acabou preso, em 2006, e no julgamento descobriram que ele tinha a síndrome de Kluver-Blucy, caracterizada por trazer os desejos mais obscuros do cérebro à ativa.

Ex vivo

Heather McNamara tinha 7 anos e câncer, um gigantesco tumor nos vasos sanguíneos que afetava seus intestinos, pancreas, fígado e baço, entre outros. A solução, encontrada por um cirurgião japonês, foi a “ex vivo”, que significa “fora do corpo vivo”, e consistiu em remover todos os órgãos da garota e operá-los do lado de fora do corpo, numa solução com água e gelo. Como dá pra imaginar, o processo é incrivelmente complexo e pode falhar miseravelmente caso os órgãos fiquem mais de 6 horas fora do corpo. O processo total levou 23 horas e, apesar da bizarrice, salvou a vida da garota num gesto memorável de habilidade e frieza – imagine só o nervosismo nesse tipo de situação!

O homem com bolas de macaco

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Talvez a história mais bizarra dessa lista seja a de Serge Abrahamovitch, cirurgião russo que era especialista em castração e testículos, além de glândulas hormonais. Num desses estudos, começou a oferecer transplantar testículos de macacos em homens, o que seria capaz de devolver à cavalheiros idosos seu vigor sexual.

Pegando bolas de chimpanzés, o cirurgião fez finos cortes em fatias e colocou os pedaços nos testículos de homens, o que gerou certa popularidade e milhares de inscritos, além de deixá-lo rico. Levou algum tempo para descobrirem que tudo não passava de uma grande farsa, mas aí já era tarde demais – em especial pros pobres macacos, coitados.

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