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Peru e Equador declaram emergência de saúde animal após surto de gripe aviária

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O mundo está preocupado com um novo surto de gripe aviária. Ainda estamos nos recuperando de uma pandemia da Covid-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, que deixou mais de 6 milhões de mortos e um número catastrófico de contaminados. Diante disso, o susto e receio com uma “nova doença” é ainda maior, embora já conheçamos a gripe aviária.

Também conhecida como gripe do frango ou influenza aviária, trata-se de uma infecção de aves pelo vírus da gripe. Embora muitos não saibam, essa doença pode atingir humanos e até resultar em morte. A gripe aviária costuma infectar pessoas que têm contato direto com os frangos doentes. Os mais afetados são os trabalhadores em granjas.

O vírus afeta diretamente o sistema respiratório, por isso o receio maior, visto que se parece com a Covid-19. Entre os sintomas estão febre, mal-estar, dores de cabeça, tosse seca e dor muscular. Pessoas idosas, gestantes, crianças ou com alguma comorbidade tendem a sofrer mais com essa infecção.

A doença do frango pode ser prevenida por meio de vacinação. No entanto, a vacina não é eficaz contra todos os tipos de influenza. Então é extremamente necessário que exames sejam feitos para identificar qual a infecção e estudos para definir quais vírus estão circulando por aí.

Gripe aviária faz Chile e Equador declararem emergência

O governo chileno, assim como o governo do Equador, declarou estado de emergência de saúde animal recentemente. Isso ocorreu após o início de um surto de gripe aviária posterior aos casos da Europa e Estados Unidos. Nesses países, dezenas de milhões de aves precisaram ser abatidas a fim de conter a circulação do vírus.

O governo peruano relatou um surto grave do vírus no início de novembro. Isso ocorreu após o México anunciar o início da campanha de vacinação de aves em áreas de alto risco. Doris Rodríguez, responsável pelo serviço de vida selvagem e florestal do país, disse que cerca de 13.800 aves morreram de gripe aviária. A maior concentração foi no norte do país.

Já no Equador, o surto da doença foi detectado pela primeira vez no final de novembro em uma granja na província andina de Cotopaxi, sul da capital do país, Quito. Essa descoberta desencadeou iniciativas de quarentena nas áreas mais afetadas.

Pelo menos 180 mil aves deverão ser abatidas a fim de combater a proliferação do vírus. Essa informação foi dada pelo Ministério da Agricultura do Equador em um comunicado oficial. Na ocasião, o governo afirmou que não corre o risco desse vírus causar danos à saúde humana. Garantiu ainda a segurança do consumo de ovos e carne de frango.

“Durante os próximos 90 dias não será possível movimentar aves, produtos e subprodutos de origem aviária como ovos, frangos, galinhas, entre outros, das fazendas afetadas pelo surto”, disse o ministério. Ainda de acordo com as autoridades do país, o contágio detectado representa apenas 0,15% da população avícula do país, que conta atualmente com aproximadamente 263 milhões de frangos.

A gripe aviária causa danos a humanos?

A “gripe do frango” pode contaminar seres humanos e ainda existe o risco de resultar em fatalidade. A contaminação acontece quando ocorre o contato direto com as aves infectadas ou suas fezes. Sendo assim, os trabalhadores de granjas e abatedouros estão mais propensos a sofrer com a infecção.

Em 1997 aconteceu a primeira epidemia da gripe aviária que acometeu os seres humanos em Hong Kong. A doença, naquele momento, resultou na hospitalização de 16 pessoas, levando 6 delas à morte. Posteriormente, outros casos foram registrados. A partir daí os cientistas começaram a estudar a fundo a doença.

Essa enfermidade causa temor, visto que apresenta letalidade de cerca de 60%. Isso faz com que surtos da doença precisem ser controlados rapidamente.

Fontes: Brasil Escola; Isto É.

Imagens: TVC;

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