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Por que o núcleo da Terra é tão quente?

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Um dos vários mitos, que ouvimos quando somos crianças, é que, se cavarmos um buraco bem fundo na terra, a gente irá chegar lá no Japão. Ou vice versa, caso você seja um criança que mora no Japão. Mas é claro que isso não é verdade. Conforme você vai crescendo, você aprende que, mesmo se tiver força e disposição para cavar um buraco tão fundo, você não conseguirá chegar ao centro da Terra.

Inicialmente, você teria que cavar um buraco de 9.950 milhas de profundidade. E conforme você fosse se aprofundando, a tarefa ficaria cada vez mais difícil. Isso porque além de passar por todo o material da terra, conforme se aproximasse do núcleo da Terra, a temperatura se tornaria cada vez mais alta.

Obviamente porque o núcleo do nosso planeta é extremamente quente. Isso você também deve ter aprendido nas aulas de ciência na escola, certo? Seria mais fácil acreditar que o centro da Terra fosse frio. Tendo em vista que ele está abaixo de tantas camadas de matérias diversos. Mas não, muito pelo contrário. O núcleo da Terra é muito quente. Segundo um estudo recente, tão quente quanto a superfície do sol. Então, dá para ter uma ideia do que estamos falando. A pergunta que fica então é: por que o núcleo da Terra é tão quente?

O centro da Terra

Para começo de conversa, o centro do planeta não é só sujeira e terra, propriamente ditas. Na verdade, todo esse material e as rochas que compõem a crosta da Terra só chegam a 30 quilômetros de profundidade. Sob essa crosta é que tudo começa a ficar mesmo interessante. Isso porque há quatro camadas adicionais, sendo elas o manto superior, o manto inferior, o núcleo externo e o núcleo interno. Todas essas camadas do interior do nosso planeta são, insopitavelmente, quentes.

Para se ter uma ideia, até a crosta fica super quente em alguns pontos. Tão quente que chega até a 1.600 graus, quando você se aproxima do seu manto. Então, por que, mesmo depois de bilhões de anos, a Terra ainda está tão quente por dentro?

Temperatura do núcleo terrestre

Segundo a revista científica de renome internacional, Scientific American, a explicação para isso vem lá do processo de construção do planeta. Na fase inicial, o planeta gera uma enorme quantidade de calor, cerca de 10 mil graus Celsius. E assim, leva muito tempo para que todo esse calor escape, através das várias camadas de material que compõem a Terra.

Sendo assim, o planeta reteve a maior parte desse calor primordial que restou de bilhões de anos atrás, época do seu surgimento. Nesse meio tempo, os materiais pesados como o ferro, por exemplo, afundaram até o núcleo terrestre, gerando ainda mais calor devido ao atrito no seu caminho até lá.

Há ainda o calor gerado quando um material radioativo decai. No caso, a quantidade de calor, fruto do decaimento radioativo, também contribui para o aumento da temperatura no núcleo da Terra. Embora seja uma quantidade ainda desconhecida pela ciência.

E por fim, as camadas externas da Terra, que agem como uma espécie de manto isolante, impedem que muito desse calor escape. Dessa forma, o núcleo deverá se manter super aquecido por muito tempo.

E você, já tinha pensando sobre isso? O que achou dessa explicação? Conta para a gente nos comentários e compartilhe com os seus amigos.

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