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Quando tudo voltará ao normal depois do coronavírus?

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Estamos passando por um momento muito delicado devido à pandemia de coronavírus. É algo que sabíamos que poderia acontecer eventualmente, como já aconteceu muitas vezes na história, mas ao mesmo tempo, é algo que ninguém estava preparado para lidar. Nem os governos e muito menos as pessoas. Hoje, estamos vivendo uma situação caótica, com cidades vazias, escolas e comércios fechados, restrições de locomoção e proibições de aglomerações. Embora muitos não entendam, essa é a melhor estratégia para tentar conter a disseminação do coronavírus.

Mas o que preocupa todo mundo, é o tempo que isso irá durar. Inicialmente, o prazo seria de 15 dias, mas já estamos chegando no limite e a situação não parece melhorar. Então, por quanto tempo iremos continuar vivendo em quarentena? É uma resposta urgente, e ao mesmo tempo, impossível de ser dada. Mas uma coisa é fato, não é possível manter o isolamento social dessa forma, por muito tempo. Além de não ser nada sustentável, o dano econômico será catastrófico.

Estimativas

De acordo com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a estimativa para o Reino Unido é que o surto seja contido nos próximos três meses. Mas, mesmo que os casos de Covid-19 diminuam, nesse período, dificilmente, será o fim da pandemia. Para acabar de vez com o coronavírus, é preciso uma estratégia a longo prazo, como uma vacina, ou a maioria da população imunizada.

E até o momento, nenhum país do mundo criou uma estratégia eficaz e definitiva, para conter a pandemia. Esse que é o maior desafio científico e social das últimas décadas. O ideal mesmo seria uma vacina, que fornecedse imunidade às pessoas contra o coronavírus. Basicamente, porque, se cerca de 60% da população estivesse imune ao vírus, a doença já não poderia mais causar surtos.

E a corrida para chegar a uma vacina eficaz contra o coronavírus, já está em andamento. Nos Estados Unidos, uma pessoa já recebeu um dose experimental de uma vacina, depois de apenas algumas semanas. Devido à urgência da situação, os pesquisadores receberam autorização para testar o medicamentos logo em humanos, pulando a fase de testes em animais. No entanto, isso não garante a eficácia da vacina.

Entre as melhores estimativas para se chegar a uma vacina segura e definitiva, ainda levará de 12 a 18 meses para ficar completamente pronta. Isso se tudo correr como o planejado. E diante desse cenário, não dá para viver em meio à tantas restrições por todo esse tempo.

Estratégias

Outra opção viável, porém a curto prazo, é tentar reduzir, ao máximo, o número de casos da Covid-19. Assim, evitaria que os hospitais fiquem sobrecarregados, podendo oferecer o melhor tratamento para os pacientes, e consequentemente, diminuindo o número de mortes.

Se alcançássemos essa baixa, possivelmente, as restrições de isolamento poderiam ser abrandadas provisoriamente. Pelo menos, até que novos casos aparecessem. No entanto, esse não é o melhor cenário, já que poderia levar anos para a população desenvolver uma imunidade natural ao coronavírus. Se é que isso seria possível. E levando em consideração outros coronavírus, que causam sintomas de resfriados, a resposta de imunidade é muito fraca, e as pessoas podem pegar a mesma doença mais de uma vez.

Também poderíamos impor alterações permanentes, para manter as taxas de transmissão controladas. Mas isso incluiria algumas das medidas atuais, como a distância física entre indivíduos, testes rigorosos para isolar pessoas infectadas e evitar surtos. No entanto, os especialistas já apontaram que isso já foi feito e não funcionou.

Desenvolver um medicamento que pudesse tratar a doença também ajudaria a conter a pandemia. Já que esses remédios poderiam ser usados imediatamente, quando as pessoas apresentassem os primeiros sintomas, o chamado “controle de transmissão”.

Então, diante de todas as opções levantadas até aqui, a vacina seria a melhor forma de lidar com a pandemia e voltar à vida normal. Mas estamos falando de uma solução a longo prazo, que não tem uma data definida. A curto prazo, precisamos de medidas urgentes de contenção.

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