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Ranking dos países com maior tempo de tela é feito. Brasil está no topo

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De acordo com um levantamento da Electronics Hub, os brasileiros gastam em média cerca de 16 horas por dia acordados, e aproximadamente nove dessas horas são dedicadas a tempo de tela.

Surpreendentemente, isso representa cerca de 57% do tempo. Assim, coloca o Brasil em segundo lugar no ranking de países com maior tempo de tela, atrás apenas da África do Sul.

Entre 2019 e 2021, o uso de smartphones no Brasil aumentou 45%, com as redes sociais e serviços de streaming como principais culpados por esse aumento no tempo de tela.

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De acordo com a pesquisa, das nove horas gastas em telas, quatro são dedicadas a rolar feeds de redes sociais como Instagram, TikTok e Facebook.

A pesquisa também revelou que 64% das pessoas que possuem celulares no Brasil são assinantes de pelo menos um serviço de streaming, como Netflix, Globoplay e YouTube.

Em relação a jogos online, o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking. Os brasileiros gastam em média uma hora por dia conectados a esse tipo de jogo, ficando atrás de países como EUA e México.

Comparação

De acordo com a mesma pesquisa, o Japão é um país altamente tecnológico, mas curiosamente é onde as pessoas possuem menos tempo de tela.

A média de uso de celulares e/ou computadores no Japão é de apenas três horas e 45 minutos por dia. A pesquisa considerou o tempo de tela para pessoas entre 16 e 64 anos em 45 países.

Por que temos tanto tempo de tela?

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O Brasil é um país em que o uso da tecnologia tem se tornado cada vez mais presente na vida cotidiana das pessoas.

Nos últimos anos, houve um grande aumento no número de smartphones, tablets e computadores em circulação no país. Isso acarretou em um aumento significativo no tempo de tela dos brasileiros.

Um dos motivos para o aumento no uso de tecnologia é o fato de que as pessoas têm cada vez mais acesso à internet.

Com a popularização dos planos de internet móvel e Wi-Fi, ficou mais fácil e barato acessar a rede mundial de computadores. Assim, possibilitou que as pessoas fiquem mais tempo conectadas.

Além disso, a pandemia da COVID-19 também contribuiu para o aumento no tempo de tela dos brasileiros, já que muitas pessoas passaram a trabalhar e estudar em casa. Com isso, demandou um aumento no uso de dispositivos eletrônicos.

O isolamento social também levou as pessoas a buscar formas de se entreter e se comunicar virtualmente, o que acabou aumentando o tempo de tela.

Cultural

Além dos fatores mencionados anteriormente, o alto tempo de tela no Brasil também pode ter relação com questões culturais e comportamentais.

Diferentemente de outros países, como o Japão, por exemplo, em que atividades offline são valorizadas e incentivadas, no Brasil há uma cultura de hiperconexão e busca constante por entretenimento virtual.

No Japão, por exemplo, é comum as pessoas praticarem atividades como jardinagem, artesanato e esportes ao ar livre. Enquanto isso, no Brasil essas atividades muitas vezes são deixadas de lado em prol do uso de tecnologia.

Além disso, a cultura de trabalho excessivo e falta de tempo livre pode levar as pessoas a buscarem formas rápidas e práticas de se divertir e relaxar, como assistir a filmes e séries ou rolar feeds de redes sociais.

É importante lembrar que cada país tem sua própria cultura e valores, e que não existe uma forma certa ou errada de viver.

No entanto, é fundamental que os usuários de tecnologia busquem um equilíbrio saudável entre o tempo de tela e as atividades offline, a fim de garantir uma vida mais equilibrada e plena.

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Cuidado

A hiperconexão e o uso excessivo de tecnologia podem trazer consequências negativas para a saúde física e mental dos indivíduos.

Uma das principais consequências é o sedentarismo, uma vez que o uso de tecnologia muitas vezes é acompanhado por um estilo de vida mais sedentário e menos ativo.

Além disso, o uso excessivo de telas pode afetar a qualidade do sono. Isso porque a exposição à luz azul emitida por telas pode afetar a produção de melatonina, hormônio que regula o sono. Ainda, pode levar a problemas como insônia e cansaço constante.

A hiperconexão também pode afetar negativamente a saúde mental, pois o uso excessivo do tempo de tela pode levar ao isolamento social e ao aumento dos níveis de ansiedade e estresse.

Além disso, a exposição constante a notícias e informações negativas pode afetar a saúde emocional e psicológica dos indivíduos.

Por isso, é importante que os usuários de tecnologia busquem um equilíbrio saudável entre o tempo de tela e as atividades offline. Dessa forma, poderá garantir uma vida mais equilibrada e plena.

É recomendado que sejam estabelecidos limites para o tempo de tela. Também vale praticar atividades que favoreçam o bem-estar físico e mental, como a prática de atividades físicas, hobbies e interações sociais offline.

 

Fonte: Olhar Digital

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