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Rochas podem cair de montanhas e formarem explosões tão fortes quanto uma nuclear

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A força com que as rochas caem tem sua força superada apenas pelas bombas nucleares. Segundo um estudo, as grandes pedras que caem geram uma energia de choque que pode se espalhar em um alcance de centenas de metros de distância.

Essas quedas extremas acontecem quando o tamanho das rochas é quatro vezes maior que uma piscina olímpica e elas caem ao chão. Segundo os cientistas, esses eventos mortais são mais comuns do que eles imaginavam inicialmente.

Os pesquisadores da Universidade de Milano-Bicocca, na Itália, foram os que tentaram caracterizar essas quedas que raramente tinham sido vistas por humanos. Eles estudaram a queda dessas rochas extremamente energéticas por mais de duas décadas.

Fenômenos

“Eles são fenômenos extremamente estranhos, que foram de alguma forma negligenciados”, disse o principal autor do estudo, Fabio De Blasio. Ele continua dizendo, “normalmente eles se desenvolvem em áreas onde a erosão tem sido bastante rápida”.

Em 1996, aconteceu o primeiro exemplo conhecido pelos homens no Parque Nacional de Yosemite na Califórnia. O caso foi a queda de duas enormes massas de rochas que caíram a 210 metros. Essa queda produziu uma nuvem pesada de areia e derrubou mil árvores, sendo que algumas estavam a meio quilômetro de distância.

Segundo os pesquisadores, essas rochas extremas têm como característica a produção de grandes nuvens de poeira que são produzidas pela pedra obliterada. Para que essas nuvens sejam produzidas, as rochas têm que ter no mínimo 10.000 metros cúbicos e ter sua velocidade aumentada na queda.

Conclusões

Fazendo cálculos, os pesquisadores chegaram à conclusão de que essas quedas podem liberar mais de 80 bilhões de joules de energia, o que é mais do que qualquer bomba nuclear, incluindo a Mãe de Todas as Bombas, que liberou 47 bilhões de joules de energia no seu lançamento em 2017.

Ou seja, foi quase um quinto da energia liberada pela queda dessas rochas extremas, fragmentadas em rochas em pó. E os cálculos mostram que o resto alimenta a nuvem de choque e poeira.
Tendo as pesquisas como base, os cientistas disseram que esses eventos são mais recorrentes do que se pensava e que eles podem ser um perigo para aqueles que tiverem o azar de passar perto desses eventos quando eles acontecerem, já que uma explosão de 100 metros por segundo teria a força de fluxo piroclástico de um vulcão.

As nuvens de poeira que essas quedas produzem são capazes de perdurar por dias depois da queda e podem se espalhar por cerca de 1 quilômetro, o que provavelmente faria as estradas próximas ficarem mais perigosas.

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