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Segundo pesquisa, casais gays são mais felizes do que héteros

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Ter um relacionamento é o sonho de muitas pessoas, mas nem sempre quando se consegue essa relação ela é saudável ou duradoura. No entanto, existem casais que parecem ser mais felizes do que outros, e isso não é apenas um senso comum. A revista científica Developmental Psychology divulgou duas pesquisas recentes que concluíram que os casais homossexuais têm uma tendência a serem mais felizes do que os casais heterossexuais.

Além disso, uma outra revelação feita por um desses estudos foi a de que gays também têm uma tendência a serem mais comprometidos com o relacionamento do que os héteros.

A primeira pesquisa foi feita pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos. Ela mostrou que os casais homossexuais estão mais satisfeitos independentemente se o casamento para eles for ou não legalizado. Isso acontece por conta da pressão sofrida pelos casais heterossexuais que acabam optando por estarem juntos mesmo não estando felizes na relação. Isso foi uma observação feita por Kinberly Balsan, a líder dessa pesquisa.

Pesquisa

Depositphotos

A segunda pesquisa foi feita pela Universidade de Washington, também nos Estados Unidos. Nela, através da análise dos casais, foi observado que as pessoas do mesmo sexo são igualmente comprometidas como os heterossexuais.

Foram observados 442 casais, sendo 30 casais gays, 30 casais lésbicos e 50 héteros, durante três anos. Além disso, essa pesquisa também acompanhou 40 casais idosos e outras formas de namoro. Para obter resultados, eles se basearam nas repostas dadas pelos participantes nos questionários e também na observação entre os casais durante uma sessão de laboratório. Em conclusão, eles disseram que as lésbicas tiveram uma sintonia maior do que os héteros.

Casais

G1

Por mais que a pesquisa aponte que casais gays são mais felizes do que os héteros, isso não faz com que as pessoas deixem de querer estar em um relacionamento. No entanto, essa busca pode ser difícil. Sabendo disso, o casal de Marília, em São Paulo, viu isso como uma oportunidade de mercado e há 24 anos os dois são cupidos profissionais. Eles também são donos de uma agência de namoros e casamentos.

Esses cupidos profissionais são Roseli Sanches Carvalho, de 62 anos, e André Luiz de Carvalho, de 51 anos. Segundo eles, mesmo que as agências de casamento já existam há mais de mil anos, apenas na década de 1990 que Roseli descobriu que essa era sua área de atuação depois de saber mais sobre o trabalho.

“Desde pequena eu tinha o hábito de levar bilhetes de amiguinhas para os meninos, depois vieram os bailes. Naquela época, em uma roda de amigas, era comum o sonho de casamento e o ‘felizes para sempre’. Conhecia muita gente sozinha que queria encontrar o par, namorar e se apaixonar. Conversei com meu marido e ele imediatamente me apoiou, pois sabia que ser casamenteira já fazia parte de mim”, explicou ela.

Sabendo disso, a mulher começou a montar o seu negócio sabendo que ela queria que sua agência fosse ética, respeitosa e sigilosa. “Tem muita gente sozinha que quer encontrar um amor de verdade”, pontuou.

Da mesma maneira que a maior parte dos negócios, a agência de Roseli teve poucos clientes no começo. Contudo, o jogo virou e atualmente ela tem cerca de oito mil clientes, e não apenas no Brasil. Alguns são de Portugal, Itália, Japão e México.

Mesmo que exista uma “receita” para ser seguida no momento de juntar casais, os cupidos profissionais admitem que já cometeram erros, principalmente no começo. Dentre as dificuldades em encontrar uma pessoa para a outra está o tempo de espera do cliente.

“Fazíamos contrato de apenas um ano, mas compreendemos que esse tempo não era suficiente na maioria dos casos, então corrigimos esta falha e hoje procuramos o par até dar certo, independentemente do tempo. Tivemos pessoas que em poucos meses estavam namorando, mas também tivemos casos de demorar dois, três anos ou mais”, lembraram.

A dificuldade de encontrar um par ideal para cada um, na visão dos cupidos, é superada porque cada pessoa tem seu mapa amoroso. Ou seja, cada um tem uma noção do que procura no outro.

“São características culturais, físicas, financeiras, comportamentais e etc. Este mapa pode dificultar bastante de acordo com as exigências de cada um”, explicaram.

Segundo eles, a pessoa procura a agência quando está preparada para estar em uma relação séria. E a agência é procurada por aqueles que querem evitar os riscos que podem existir nos aplicativos e nas redes sociais.

“Carência é uma mola propulsora para a pessoa procurar uma solução, mas onde ela vai buscar a solução para esta carência é que faz toda a diferença. Ou ela se arrisca em aplicativos ou se inscreve em uma empresa séria e responsável”, concluíram os cupidos profissionais.

Fonte: Observatório IG,G1

Imagens: G1, Depositphotos

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