Por A tecnologia está sempre avançando e mostrando que coisas que, no passado, eram tidas como impossíveis podem sim virar realidade. Um exemplo disso aconteceu no começo de novembro quando os pesquisadores do Laboratório Nacional de Argonne, nos EUA, usaram o supercomputador mais potente do mundo para conseguirem recriar a história do universo com um grau de detalhe jamais visto.
Com o Frontier, os pesquisadores criaram um software que simula de forma precisa a expansão do cosmos nos últimos 13,8 bilhões de anos. Esse software incluiu o tecido do espaço-tempo, também levou em consideração os gases de hidrogênio e hélio em temperaturas altas, a formação das estrelas e até a aglomeração dos astros em galáxias que são ancoradas nos buracos negros.
A simulação feita no supercomputador mais potente do mundo se destaca porque a maior parte das outras já feitas só levam em consideração o espaço-tempo. Contudo, ele é “somente” o cenário da realidade e a forma como ele se curva conforme as equações da Relatividade Geral de Einstein. Por isso que para que uma simulação seja completa ela tem que levar em consideração o recheio, que é a matéria e a energia.
Simulação no supercomputador mais potente do mundo
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“Se nós quisermos saber o que vai acontecer com o Universo, precisamos simular a gravidade e também as outras coisas, que incluem gases quentes e a formação de estrelas, buracos negros e galáxias.Essas simulações são o que chamamos de simulações de hidrodinâmica cosmológica“, disse Salman Habib, diretor da divisão de galáxias ciências da computação em Argonne.
Depois dessa simulação feita, o que os pesquisadores querem é fazer a comparação com os levantamentos do universo de verdade, feitos por telescópios com grande alcance e definição. Isso porque eles observam fatias maiores da abóbada celeste, logo, veem uma quantidade de astros bem maior.
Fazer essa comparação entre o real e as simulações é algo fundamental para que sejam feitos ajustes finos na matemática que tem o objetivo de descrever a realidade. Para que assim se chegue a novos inshigts a respeito da origem e evolução do universo.
Fonte: Superinteressante
Imagens: Superinteressante
