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Últimos 7 anos consecutivos foram os mais quentes da história do planeta, de acordo com estudo

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Em suma, nosso planeta já tem seu longo período de existência e já passou por várias mudanças. Umas delas, que os pesquisadores consideram uma das mais drásticas, é a mudança climática. Isso vem afetando o mundo de várias maneiras diferentes e, talvez, caminhe para um ponto onde se torne cada vez mais difícil a nossa existência.

Ademais, a Terra está ficando cada vez mais quente. Nesse interim, as temperaturas do planeta estão aí para provar isso. E a situação é tão catastrófica que o Secretário-Geral das Nações Unidas chamou 2021 de “o ano do sucesso ou do fracasso” para a ação climática.

Mesmo que o ano ainda não acabou, um relatório provisório a respeito do estado do planeta sugere que nós estamos bem inclinados ao fracasso. Os especialistas da Organização Meteorológica Mundial da ONU (OMM) calcularam que os últimos sete ano foram os mais quentes já registrados na história.

Mais quentes

Embora os dados até o momento sejam apenas dos primeiros nove meses de 2021, a análise inicial sugere que ele será o quinto, sexto ou o sétimo ano mais quente desses sete. E ele só não estará mais quente no todo por conta dos efeitos de resfriamento provocados pelo La Niña.

Contudo, a tendência vista em 2015 é muito clara. Em somente sete anos aconteceu um aumento rápido e de longo prazo nas temperaturas globais. Além de um aumento do nível do mar e o aquecimento e acidificação dos oceanos.

Nessa taxa atual das emissões de gases de efeito estufa, o relatório calcula que a Terra irá se aquecer em, pelo menos, entre 1,5 a 2° C no final do século.

Apenas de janeiro a setembro desse ano, a temperatura média global estava cerca de 1.09° C acima da média pré-industrial. Isso quer dizer que os humanos não tem muito espaço de manobra restante.

“Ainda estamos significativamente fora do cronograma para cumprir as metas do Acordo de Paris. Este ano viu as emissões de combustíveis fósseis voltarem, as concentrações de gases do efeito estufa continuaram a aumentar e graves eventos climáticos promovidos pelo homem que afetaram a saúde, vidas e meios de subsistência em todos os continente. A menos que haja reduções imediatas, rápidas e em grande escala nas emissões de gases de efeito estufa, será impossível limitar o aquecimento a 1,5 ° C. Com consequências catastróficas para as pessoas e o planeta do qual dependemos”, escreveu Antonio Guterres, ecretário-geral da ONU, no prefácio do relatório.

Relatório

Esse relatório foi divulgado no começo das negociações a respeito da COP26, em Glasgow, na Escócia. Ela é uma conferência que decidirá, em última instância, como o mundo deve progredir nesse momento crucial. Justamente por isso é importante saber em que patamar se está.

O relatório da OMM, considerado um documento científico emblemático, é alarmante em praticamente todos os níveis.

“Das profundezas do oceano ao topo das montanhas, do derretimento de geleiras a eventos climáticos extremos implacáveis, ecossistemas e comunidades em todo o mundo estão sendo devastados. A COP26 deve ser uma virada para as pessoas e para o planeta”, alertou Guterres.

Futuro

E os estudos emergentes sugerem que a mudança climática só irá fazer com que esses eventos climáticos extremos fiquem mais frequentes e severos.

“Meses de chuvas caíram em questão de horas na China. E partes da Europa sofreram fortes inundações, causando dezenas de vítimas e bilhões em perdas econômicas. Um segundo ano consecutivo de seca na região subtropical da América do Sul reduziu o fluxo de grandes bacias hidrográficas e atingiu a agricultura, o transporte e a produção de energia. Eventos extremos são a nova norma”, lembrou Petteri Taalas, secretário-geral da OMM.

“Ao longo da pandemia, ouvimos que devemos reconstruir melhor para colocar a humanidade em um caminho mais sustentável e evitar os piores impactos da mudança climática na sociedade e nas economias. Este relatório mostra que até agora em 2021 não estamos indo na direção certa”, concluiu Taalas.

Fonte: https://www.sciencealert.com/provisional-un-report-confirms-past-7-years-have-been-the-warmest-on-record

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