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Veja o calendário astronômico de fevereiro. Nele tem lançamento para a lua

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Uma coisa que ninguém pode questionar é a beleza do universo e os fenômenos que acontecem nele. Anualmente, milhares de eventos astronômicos acontecem, como por exemplo, as fases da lua, chuvas de meteoro, eclipses, ocultações, oposições, conjunções e outros eventos interessantes. Alguns deles podem ser vistos a olho nu, enquanto outros somente com a ajuda de telescópios, ou então apenas por astrônomos profissionais.

Felizmente, existe uma grande variedade de eventos astronômicos para serem observados. E vários deles acontecem todos os anos, tendo meses que são mais contemplados que outros nesse quesito.

Para os amantes desses fenômenos, o segundo mês do ano trouxe com ele vários desses eventos. Em fevereiro irá acontecer uma missão privada da Intuitive Machines para a lua e mais imagens da Lua Io.

Calendário astronômico

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Aqui estão os eventos mais importantes que irão acontecer esse mês. E é importante lembrar que as datas, horários e referências geográficas têm como base uma pessoa em Brasília. Por conta disso, conforme a localidade das pessoas, as informações podem ser um pouco diferentes.

02/02 – lua minguante às 20h19.

03/02 – segundo sobrevoo da missão Juno da NASA sobre a lua vulcânica de Júpiter.

09/02 – lua nova às 20h.

15/02 – a Intuitive Machines lançará sua primeira missão em direção à lua, a IM-1. Ela estava prevista para meados de novembro do ano passado, mas teve que ser adiada por causa do congestionamento no Complexo de Lançamento 39A do Centro Espacial Kennedy.

15/02 – outra tentativa de colocar o foguete H3, do Japão, em órbita. Ele deve ser o carro chefe do país em sua exploração espacial.

16/02 – lua crescente às 12h02.

24/02 – lua cheia às 9h32.

Lua

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A lua é um dos corpos celestes mais pesquisados. Esse nosso vizinho cósmico é o único corpo do sistema solar que os humanos já pisaram, e é bem conhecido. Mas parece que o que já se conhece a respeito dele é pouco, tanto é que os esforços para colocar o homem de volta no satélite natural nunca pararam.

Contudo, desde dezembro de 1972 ninguém mais foi até a lua ou caminhou nela. As últimas pessoas foram os tripulantes da missão Apollo 17. No entanto, na madrugada dessa segunda-feira, a empresa aeroespacial Astrobotic, de Pitsburgo, nos EUA, fez um lançamento bem sucedido da nave espacial Peregrine, de Cabo Canaveral. Esse foi o primeiro lançamento dos EUA para a lua desde a missão Apollo.

Essa missão foi o primeiro voo do foguete Vulcan, da United Launch Alliance (ULA). O esperado é que o módulo de pouso Peregrine chegue à superfície lunar no dia 23 de fevereiro. O módulo está em uma corrida contra a Intuitive Machines, de Houston, que tem planos de pousar na lua um dia antes com o foguete Falcon 9 da SpaceX.

As duas missões fazem parte do programa Artemis da NASA, que tem o objetivo de voltar com astronautas para a lua. Isso é esperado que aconteça em 2025. Além disso, o programa em si faz parte de um ainda maior chamado Commercial Lunar Payload Services (CLPS). A NASA irá investir 2,6 bilhões de dólares, equivalente a 13 bilhões de reais, durante 10 anos para missões comerciais para a lua.

Além de ser uma missão importante por si só, o foguete Vulcan tem mais um significado. Isso porque ele é uma parceria entre ckheed Martin e a Boeing, com motores fornecidos pela Blue Origin de Jeff Bezos.

O próprio Pentágono dos EUA já demonstrou ter interesse em usar o foguete para missões sensíveis e de segurança nacional. Elas podem ser certificadas depois de um segundo voo bem sucedido do Vulcan.

A bordo do Peregrine estão 20 instrumentos científicos, sendo cinco da NASA, amostras de DNA e restos cremados que são uma parceria com a Celestis. Contudo, a missão teve a oposição do povo nativo Navajo. Isso porque eles veem a lua como sendo um espaço sagrado e por conta disso pediram que a missão fosse adiada por conta do envio dos restos cremados.

Mesmo assim, a espaçonave irá seguir uma rota direta para a lua, mas irá esperar em órbita até que o luar onde ela pousará esteja iluminado pelo sol. E sabendo de todos os desafios e das taxas de falha em missões parecidas, a Astrobotic tem confiança, mas de uma forma cautelosa.

O fato é que a missão é o começo de uma nova era de acesso regular à superfície da lua. Além de ser um grande avanço na exploração lunar e na capacidade da indústria privada fazer missões para além da órbita do nosso planeta.

Fonte: Olhar digital

Imagens: Olhar digital

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