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Vigilante brasileiro caça corruptos no primeiro trailer de O Doutrinador

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Há quem diga que o Brasil é carente de heróis ficcionais. No atual cenário político-social do país, até que não seria tão ruim ter um. Dessa forma, atendendo aos desejos de milhares de fãs da cultura pop, eis que surge O Doutrinador. Dirigido por Gustavo Bonafé, o filme é uma adaptação dos quadrinhos homônimos criador por Luciano Cunha e Gabriel Wainer.

A história do longa acompanha Miguel (Kiko Pissolato), um agente federal que tem sua vida transformada após uma tragédia pessoa. Indignado com a situação do pais, onde os ricos se aproveitam dos pobres para aumentar sua fortuna, ele decide agir. O personagem faz uso de suas habilidades e recursos para caçar políticos e empresários corruptos. Agindo como um vigilante, ele passa a ser conhecido como O Doutrinador. Miguel personifica o sentimento de revolta da população.

Integram o elenco Tainá Medina, Eduardo Moscovis, Helena Ranaldi, Marília Gabriela, Natália Lage, Samuel de Assis, Natallia Rodrigues e Tuca Andrada. O filme tem data de estreia marcada para o dia 20 de setembro. Depois disso, a história será continuada na televisão, com uma série de sete episódios programada para janeiro de 2019. Confira o primeiro trailer completo logo abaixo.

O Doutrinador, a origem

A história é uma adaptação dos quadrinhos homônimos de Luciano Cunha e Gabriel Wainer. O projeto nasceu a partir da raiva de Cunha com o cenário político-social brasileiro. O Doutrinador foi criado em 2008, entretanto, devido à falta de incentivo a conteúdos nacionais, o autor abandonou a história. Cinco anos mais tarde, Cunha voltou ao trabalho inicial, dessa vez, publicando os capítulos semanalmente no Facebook. Suas atividades voltaram em abril de 2013 e, em junho, as manifestações nas ruas das cidades tomaram conta do país.

Motivado pelos protestos, Cunha publicou mais, impulsionando seu personagem a ganhar cada vez mais fama. A história foi impressa de forma independente pelo autor. Depois de conquistar grande sucesso, ela foi reimpressa e publicada pela Editora Redbox. De acordo com o ele, o anti-herói brasileiro não vai atrás apenas de políticos corruptos. “O Doutrinador vai onde é preciso, onde quer que alguém esteja agindo para que a corrupção, a mediocridade e o ‘jeitinho’ continue a manter o país atolado em sua desigualdade inaceitável”.

Atualmente, Luciano Cunha trabalha na terceira história Zonas Autônomas e nas adaptações para o cinema e televisão.

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