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10 características de personalidade comuns em serial killers

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Como bem sabemos, serial killers geralmente têm alguns traços de personalidade característicos, como o abuso (seja por violência ou sexual) durante a infância, a incapacidade de sentir arrependimento ou culpa e o prazer em ver o sofrimento de seres vivos, que geralmente é aplicado com criaturas mais fracas, como animais de estimação e crianças mais novas ou menores. Pra explorar melhor esse mundo e saber o que é mito e o que não é, trazemos aqui uma lista com 10 das características de personalidade mais comuns em serial killers:

Vício em drogas

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Seja com álcool, cocaína, heroína, crack ou qualquer outra droga legal ou não, é comum entre serial killers. A maioria dos casos é por razão do incentivo dos pais, que criam a criança num lar cheio de inadequação social e violência, o que gera problemas como a depressão desde uma idade tenra.

Apesar de durante a época dos assassinatos, praticamente nenhum serial killer usar drogas, 70% deles já enfrentaram períodos de vício durante a juventude ou cresceram em um lar com pais e parentes viciados. Entenda que isso não significa que uma criança que cresce nesses lares se tornará um serial killer, mas sim que isso incentiva crianças a amadurecerem mais rápido do que deveriam, deixando-as frias e sádicas.

Traumas infantis

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Essa é clássica e todos temos, mas serial killers têm traumas que não são resolvidos de maneira natural durante a maturidade, muitas vezes criando o modus operandi que será usado – supõe-se que a mãe de Jack, o Estripador, era uma prostituta, assim como todas suas vítimas.

A causa disso é o desejo interno de revidar coisas feitas durante a infância, como ofensas, disciplina severa demais, abandono e agressão física, humilhações físicas e psicológicas, que deixam marcas em qualquer criança e podem eliminar sua empatia com o resto do mundo. A receita perfeita para a criação de uma máquina de matar, junto com a falta de auto-estima e amor.

Episódios sexuais traumáticos

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Outra área que geralmente afeta os serial killers é a da sexualidade reprimida, em especial nos que abusam sexualmente de suas vítimas, com verdadeiros rituais de imersão em fantasias sexuais. Geralmente, esses traumas são gerados por episódios em que houve repressão sexual e humilhação, como por exemplo garotos que foram obrigados a vestir roupas de meninas como forma de punição, ou assistir ao pai abusando da mãe, por exemplo.

Ainda entram na lista outros fatores relacionados à vergonha e problematização da sexualidade, como a contração de doenças venéreas, a punição à masturbação durante a infância, o estupro e a homofobia, entre outros. Essas causas podem ser a base para criação de fantasias que permearão a vida do assassino e servirão como pano de fundo para seus crimes, motivados, no fundo, sempre pelo desejo sexual.

O abuso infantil também leva ao isolamento, a ausência de amizades na época escolar (46% dos serial killers nunca se formaram), além de problemas de auto-controle e até mesmo epilepsia. Considerando tudo isso, pode-se dizer que serial killers são construídos através de suas vidas, não tendo nascido diferentes do resto das pessoas, mas sim crescido diferentes.

Molhar a cama

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As pesquisas na área ainda são apenas teorias, mas traçam relação entre crueldade com animais e o desejo de botar fogo nas coisas – ou seja, aquela teoria de que “criança que brinca com fogo faz xixi na cama” é verdade. É claro que fazer xixi na cama é normal (durante a infância), mas se a fase persistir, em especial aos 5 anos e quando os pais ou alguma figura de autoridade faz piada com a criança, pode criar resultados péssimos. Para descontar a raiva, é comum que as crianças queimem coisas e torturem animais, e 57% dos serial killers molhavam a cama em idades avançadas além do comum.

Solidão

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Famílias de serial killers geralmente têm relações disfuncionais e ruins, mudando muito de cidade e fazendo com que crianças não tenham uma sensação de “lar” até morarem sozinhas. Isso faz com que muitas dessas crianças cresçam sozinhas e sejam incapazes de desenvolver relações de longo prazo, fazendo-os pessoas solitárias.

Quando crescem, geralmente não são relembrados por seus colegas de sala, e geralmente sofrem bullying, o que os torna antisociais. Geralmente, crianças assim gostam de queimar coisas, roubar, usar armas e se envolver em atividades perigosas e brigas, além de desrespeitarem os direitos dos outros.

Fantasias

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A imaginação de serial killers geralmente se torna para o poder e controle sobre alguém, de forma que, quando questionados acerca de suas fantasias infantis positivas, a maior parte dos serial killers não era capaz de se lembrar de nada.

Alguns deles sonhavam em mutilar a si mesmo e seus órgãos sexuais ou ficavam revendo seus próprios traumas, mas fantasiando serem os agressores, e não as vítimas. Isso, mais tarde, como você pode imaginar, é refletido na vida real, quando as fantasias se tornam assassinar pessoas e criar um padrão de “eficiência” no processo.

Masturbação

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A maior parte dos serial killers admite que passou a sua juventude evitando festas e eventos sociais, o que lhes rendeu a ausência de uma vida sexual ativa, e consequentemente os tornou dependentes da masturbação e pornografia, que geralmente acontece com mais intensidade do que em pessoas comuns.

Voyeurismo

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Um fetiche comum entre assassinos, geralmente está associado com o prazer de deixar uma vítima impotente enquanto é abusada (lembra dos traumas de infância?), amarrada ou drogada, por exemplo. Muitos deles começam a praticar esses fetiches observando pessoas fazendo sexo ou se vestindo em suas casas, o que evolui para invasão, estupro e tortura. Como se pode imaginar, o sadomasoquismo está diretamente relacionado com a perversão.

Crueldade com animais

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Como já falamos antes, serial killers geralmente praticam suas “técnicas” em animais de estimação e pequeno porte – na verdade, 99% deles fazem isso. Como crescem em famílias disfuncionais, a maior parte deles pode fazer isso sem correrem o risco de serem pegos durante a infância, o que mais tarde se torna uma útil experiência prática para matar pessoas.

Lesões

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Geralmente, lesões, traumas e golpes sofridos na área craniana e com repetições, assim como agressões a recém-nascidos, podem ser fundamentais para o comportamento agressivo. Isso porque o lobo temporal, o sistema límbico e o hipotálamo geralmente são os mais afetados em acidentes com o crânio, afetando a produção hormonal e podendo gerar amnésia e outros problemas mentais.

Apesar disso parecer aleatório, foi constatado que 70% dos serial killers já sofreram acidentes com a cabeça quando crianças ou adolescentes, o que leva especialistas a afirmar que o cortex pré-frontal é lesionado nessas situações, afetando a capacidade de julgamento e controle emocional.

 

Um serial killer clássico, que segue esses moldes, exceto pelo fato de que nunca matou ninguém: Charles Manson.

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