A autópsia (também chamada de necrópsia) é um procedimento cirúrgico que assusta e causa náuseas em muita gente. Ela é realizada para se constatar o modo e a causa da morte do indivíduo, além de possíveis doenças que este possa conter.

O procedimento é bastante intenso e delicado, e leva tempo para ser concluído. Na autópsia o corpo também é limpo e esterilizado. Durante muito tempo, no Brasil, a autópsia de corpos humanas foi proibida, salvo em excepcionais. Mas esse procedimento tem muito mais coisas para se saber

Veja uma lista com 10 coisas impressionantes sobre autópsias que você não sabia, e surpreenda-se com esse método cirúrgico que muito ainda vão experimentar.

1. Tesourão

As lâminas de precisão de instrumentos cirúrgicos, destinadas a minimizar o risco de cortes acidentais, às vezes são rejeitadas em autópsias em favor de instrumentos mais baratos, como  tesouras de poda (do tipo vendido em lojas de ferragens).

2. No papa não

É proibido se realizar autópsias em papas. Muitos ‘santos padres’ morreram de causas misteriosas e o mistério permaneceu, pelo procedimento médico ser vetado.

3. Órgãos incinerados

No final de uma autópsia os órgãos são incinerados, ou colocados dentro de um saco e colocados de volta no corpo antes de este ser costurado.

4. Sem sangue

Há pouco sangue esguichando durante uma autópsia, porque cadáveres não têm a pressão arterial.

5. Provando “pus”

No século XVII, sem testes químicos (e conhecimento dos mecanismos de transmissão da doença), o médico e legista italiano Antonio Valsalva, por vezes provava os fluidos que ele encontrava em cadáveres em um esforço para melhor caracterizá-los.

6. Autópsia para a justiça

A Universidade Italiana de Bolonha tornou-se a primeira instituição a usar autópsias forenses, aprovando-as no século XIV para resolver dúvidas jurídicas sobre a causa da morte.

7. Autópsia da alma

A Igreja Católica ordenou uma autópsia em gêmeos siameses recém-nascidos, Joana e Melchiora Ballestero, em Hispaniola no ano de 1533 para determinar se eles compartilhavam uda mesma alma. Havia dois corações distintos, e assim, duas almas, com base na antiga filosofia grega de Empédocles, que acreditava que a alma residia no coração.

8. Autópsia proibida

Até a Renascença, a autópsia de seres humanos era considerada uma afronta em praticamente todas as culturas. Assim, o jeito era dissecar animais que tivessem alguma semelhança anatômica com humanos.

9. Diagnóstico errado

Em 1912, o médico Richard Cabot chegou a uma conclusão alarmante: com base em autópsias, ele declarou que certas doenças tiveram o diagnóstico errado em 80% dos casos. Em 2005, uma pesquisa na área de histopatologia sugeriu que os médicos erram o diagnóstico de doenças fatais em cerca de um terço dos casos.

10. Cadáver encomendado

Em 1828, os imigrantes irlandeses William Burke e William Hare se uniram para assassinar 16 pessoas na Escócia e vender os cadáveres a um médico para dissecação. Quando a trama foi descoberta, Hare testemunhou contra Burke, que foi enforcado em 1829.