Curiosidades

10 coisas que são comuns no Brasil e que no Japão são extremamente deselegantes

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Qual seria a graça se esse vasto planeta fosse totalmente igual? Cores, traços, características, costumes, práticas e hábitos, culinária, expressões, pense no quanto seria sem graça se não houvesse diversidade?

É assim que devemos encarar os contrastes culturais entre nós ocidentais e o povo oriental. Afinal, o que seria de nós sem as invencionices desse povo que é tão rico em cultura, criatividade e gastronomia? Já imaginou sua vida infanto-juvenil sem os mangás e animes? Pois muito que bem.

Os japoneses possuem uma série de costumes que são inversamente proporcionais aos hábitos que cultivamos aqui no Brasil. Você imaginava que ao dizer “tim tim” em meio a um brinde no Japão é considerado extremamente deselegante? Pois é, essa e muitas outras peculiaridades a gente vai te mostrar logo abaixo. Confira aí:

 

1. Abrir a porta de casa para seu convidado quando ele tiver indo embora

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Indo contra a nossa tradição brasileira de ir com o visitante até a porta e abrir a porta para ele sair, no Japão tal atitude é tida como a de um péssimo anfitrião, já que para eles o costume de um visitante ou hóspede, é que ele mesmo vá até a porta, abra-a com sua própria mão e saia ele mesmo.

A atitude contrária a essa e que fazemos aqui é vista como uma vontade indireta para que o visitante vá se embora logo.

2. Visitar a casa de seu amigo de mão abanando

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Se você for um estudante e a pessoa que você for visitar também, essa regrinha de etiqueta nipônica pode ser deixada de lado, do contrário, sempre que você for visitar a residência de alguém no Japão, leve consigo doces, balas, salgadinhos ou qualquer tira-gosto do tipo. Nada muito rebuscado, mas o ato de levar algum mimo ou agrado, é visto como uma atitude de cordialidade.

O anfitrião também terá que ofertar aos visitantes de sua casa alguns gracejos culinários, mas jamais aquilo que o convidado trouxe, pois isso por lá é considerado falta de educação.

3. “TIM TIM” nunca!

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Nunca, jamais, em hipótese alguma, ao visitar o Japão e estar em meio a um brinde, diga “Tim Tim”, pois essa é uma das nomenclaturas dadas ao órgão reprodutor masculino. Em vez disso, diga “kanpai” que significa saúde. Vai cair melhor!

4. Quantos anos a senhora tem mesmo?
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Bem, essa é uma regra praticamente universal, mas se tratando dos nossos parceiros orientais e em sua tradição extremamente respeitosa, a cautela nesse sentido deve ser dobrada pra não passar uma impressão invasiva e/ou desrespeitosa. Jamais pergunte a idade de uma mulher japonesa que tenha aparentemente mais de 25 anos.

5. E ai, tem namorado(a)?

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Esse é mais um hábito super ocidental, que para os japoneses é considerado íntimo demais, visto que, eles gostam de manter sempre em discrição ao máximo suas relações pessoais e íntimas.

6. Perguntar sobre quanto a pessoa ganha

Esse também deveria ser um costume universal, mas novamente, assim como no tópico a respeito de perguntar a idade a uma mulher japonesa, perguntar coisas de cunho monetário vinculado ao trabalho a um japonês pega bem mal.

7. Abrir um presente sem a autorização de quem o deu

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No nosso país, nosso costume cultural é abrir o presente quase que imediatamente à hora ao qual o recebemos. Na frente de quem nos deu e de quem mais estiver presente. Contudo, no Japão isso é visto como uma grande indelicadeza. Os japoneses raramente abrem presentes na frente das demais pessoas. Ah e se você recebeu um presente de um japonês amigo seu, é quase que automática a sua obrigação de retribuí-lo em outras ocasiões futuras.

8.Babar ovo ou elogiar seu companheiro(a) para demais pessoas

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Os japoneses pregam pela humildade sempre. Ou seja, se você tem um(a) parceiro(a) e quer que ele esteja bem inserido junto aos seus amigos e parentes, la no Japão, é melhor apenas apresentá-lo(a) sem muitos floreios e adjetivos.

9. Dizer não a uma biritinha da chefia

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Se seu superior ou chefe for cordial contigo em alguma festa japonesa, tenha o bom senso de nunca recusar. Gostando de álcool ou não, afinal, a probabilidade que ele se ofenda com uma recusa é bem alta.

10. Doar Dinheiro em número inicial par (0,2,4,6,8)

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Japoneses tem o hábito constante de doar dinheiro uns aos outros em diversos tipos de ocasiões, desde o mais simbólico momento da perda de um dente de leite de uma prima distante, até mesmo a situações mais contextualizadas como um casamento, ou um baile de debutantes. Mas o que você não sabia, é que essas doações só ocorre como números iniciais impares, tipo: 10000, 30000, 50000, 70000, 90000 ienes (moeda japonesa), por exemplo.

Esse é um costume japonês que remete a não representar divisões/separações que números iniciados em par representaria. Analise essa visão ao dar um doação de casamento por exemplo, e veja o quão importante é focar nesse número inicial sempre ímpar.

 

E ai leitor da Fatos Desconhecidos, você sabia que essa série de hábitos que praticamos sem nem percebermos direito, seriam considerados deselegantes na Terra do Sol Nascente?

 

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