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5 furos de roteiro da trilogia Batman de Christopher Nolan

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Roteiristas são almas condenadas a sofrer. Os pobres coitados quase não possuem reconhecimento entre o público casual, bem diferente do que acontece com os diretores que, depois do elenco, tendem a ser o nome mais procurado e conhecido dos filmes. Eles passam dias e dias para tentar encontrar o melhor jeito de contar uma história, eles precisam pensar em cada detalhe, em cada encaixe e procurar amarrar todas as pontas, para que, dessa forma, o resultado final não fique cheio de perguntas indesejadas. Acontece que, por mais que eles tentem de forma árdua, uma hora ou outra alguma lacuna fica para trás.

Quando alguma coisa não fica certa na narrativa, elas não culpam o roteiro de primeiro, mas criticam tanto a história que, basicamente, é a mesma coisa. No entanto, as pessoas são mais receptivas aos erros em filmes de super-heróis, com a ideia de que “nada é real mesmo”. Porém, não é bem assim. As produções do gênero também estão sujeitas aos chamados furos de roteiro. Nem mesmo a tão aclamada trilogia Batman de Christopher Nolan (que nos amamos) conseguiu escapar de levantar umas dúvidas aqui e ali.

Christopher Nolan teve participação em todos eles, acompanhado de David S. Goyer em Begins e depois de seu irmão, Jonathan Nolan em Cavaleiro das Trevas e Caveleiro das Trevas Ressurge. A seguir, separamos alguns momentos entre os três filmes que ficaram em aberto e deixaram alguns fãs coçando a cabeça.

5 – O silêncio de Coleman Reese (Batman: Cavaleiro das Trevas)

Em O Cavaleiro das Trevas, Coleman Reese – o contador de Bruce Wayne – descobre que seu patrão é o Batman (já pensou?!). Ao invés de aproveitar e fazer amizade, ele tem a brilhante ideia de ameaçar expor publicamente sua identidade. No entendo, depois de um surto (!) do Coringa, o criminoso decide sequestrar e tentar matar o contador. Após ser resgatado por Batman, Reese decide manter o segredo para ele.

Acontece que, no final do filme, Batman assume todos os crimes cometidos por Duas Face e, assim, se torna um fugitivo procurado por todas as forças policiais. Entre este e o próximo filme, há um pulo de oito anos na história e nenhuma explicação do porquê Coleman Reese continuar em silêncio sobre a verdadeira identidade do herói.

4 – O símbolo em chamas (Batman: Cavaleiro das Trevas)

Se já não bastasse ser um mistério como Bruce Wayne sai do meio do deserto para o centro de Gotham City, temos também a questão do símbolo em chamas. De alguma forma, Batman consegue viajar pela metade do globo, superar uma barricada impenetrável e, então, passar um tempinho “pintando” com gasolina um morcego gigante na principal ponte da cidade. O local estava um caos, metade da população estava escondida e a outra metade nas ruas e ele conseguiu fazer essa proeza sem ser visto por ninguém. Tudo bem, ele pode ser o Batman, mas mesmo ele precisa de alguns explicações as vezes.

3 – Plano de fuga do Coringa (Batman: Cavaleiro das Trevas)

Coringa se permite ser capturado para que Batman possa interroga-lo. Todo esse trabalho para ele entregar pessoalmente a notícia de que havia sequestrado Rachel Dawes e Harvey Dent e que Bruce teria pouco tempo para salvar ambos de uma explosão. Para isso, de alguma forma, Coringa sabia que um policial seria colocado em sua cela e que conseguiria provocá-lo ao ponto do homem tentar agredi-lo. Graças a isso, ele sequestra o policial e abre seu caminho para fora da delegacia. Claro, Coringa poderia muito bem ter planejado isso e subornado o policial mas, mesmo assim, o filme não deixa claro essa negociação, até porque, se ele não tivesse entrado na cela com o Palhaço do Crime, nada teria acontecido da forma que ele planejara.

2 – A máscara de Bane (Batman: Cavaleiro das Trevas Ressurge)

Na abertura de Cavaleiro das Trevas Ressurge, Bane finge ser um prisioneiro para que possa entrar no avião de transporte da CIA com o Dr. Pavel, o homem que ele pretende sequestrar para criar uma bomba nuclear. O trabalho da CIA ali era justamente proteger Pavel de Bane – o qual eles apenas conhecem como “o homem mascarado” – no entanto, ao receber um prisioneiro encapuzado, ninguém pensa em removê-lo para se certificar de que, bem, não seja o próprio um homem com máscara por baixo dele.

1 – O plano de Ra’s Al Ghul (Batman Begins)

No terceiro ato de Batman Begins, o principal plano de Ra’s Al Ghul é usar um emissor de microondas para vaporizar o sistema de água de Gotham, a qual Ra’s contaminou com a toxina do medo. Por isso, ele viaja de monotrilho em direção a Torre Wyane porque ela é o prédio mais perto do abastecimento central da cidade. Batman pede ao Sargento Gordon para cortar a energia do transporte para que, dessa forma, a Liga dos Assassinos não chegue ao seu destino. E Gordan faz, ele realmente faz. Então por que Batman ainda ataca o monotrilho? Aliás, por que Ra’s Al Guhl não deu início ao seu plano já na Torre Wayne? Por que ele precisou ainda viajar para lá?

Vale deixar claro que esses momentos não desqualificam os filmes, a trilogia de Chris Nolan contia com todos seus méritos. Nossa intenção é apenas informar e instigar mentes curiosas.

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