Depois de tantos anos, os deuses do Olimpo finalmente atenderam as preces de milhares de fãs e a heroÃna mais famosa do mundo ganhou seu primeiro filme live action solo. Houve inúmeras tentativas de levar Mulher Maravilha para a mÃdia áudio visual, especialmente para a televisão, e cada uma delas mais frustrada que a outra. Até que em 1975 finalmente acertaram o tom na série homônima transmita pela ABC, com Lynda Carter no papel da Princesa Amazona. A série durou três temporadas e, desde então, não houve mais nada live action da personagem. A não ser umas tentativas obscuras por aà que o melhor é nem mencionar.
Precisou de quase quarenta anos para a Warner/DC, por fim, conceder a personagem um filme para chamar de seu e o momento não poderia ser mais oportuno. O filme faz parte do Universo Estendido DC, que teve inÃcio em 2013 com Homem de Aço. Dentro desta linha, ele é o quarto lançamento, embora sua cronologia seja diferente. O filme estreia hoje (01/06) e separamos alguns motivos para você conferir o mais rápido possÃvel.
1 – Simplicidade
Mulher Maravilha é um filme sobre origens. Ele mostra como Diana, a princesa das amazonas, se tornou a heroÃna conhecida como Mulher Maravilha. A história é simples e não há nada de errado nisso. O filme não gasta muito tempo com a infância da personagem e sabe equilibrar o perÃodo gasto das ações em Themyscira até Diana, finalmente, sair para o mundo dos homens. As informações sobre história e personagens são dadas ao longo da narrativa, entre diálogos e histórias de ninar.
2 – Introdução ao fantástico
Por mais que Superman não seja desse mundo e já tenha enfrentado Zod e Apocalipse, ainda assim ele não conseguiu levar para o Universo Estendido o fantástico de forma eficaz. (E nem mesmo Esquadrão Suicida). Enquanto Homem de Aço trabalha a possibilidade de um ser tão poderoso quanto um deus na Terra, Mulher Maravilha tenta explicar como e por que desuses estão entre nós. A introdução de Zeus, Ares e outros seres mitológicos abre caminho para qualquer evento que possa acontecer dentro e fora do planeta.
3 – Referências
O que não falta em Mulher Maravilha são referências à s suas origens. Quem lê quadrinhos, assiste animações ou desfruta de outros trabalhos da DC, facilmente irá reconhecer as diversas homenagens presentes no filme. São objetos, falas, ações, histórias e mesmo as roupas que Diana usa em certos momentos do longa, que concedem aos fãs a satisfação de serem lembrados como espectadores especiais.
4 – Estética
Cuidadosamente desenhado, todo o visual do filme é atrativo e balanceado. A Ilha ParaÃso tem ambientação limpa, cheia de cores quentes e figurino de acordo com a tradição da sociedade local. A cena que ilustra a antiga história dos deuses foi belamente retratada como uma pintura à óleo em tela que, simples assim, ganha vida. Após Diana adentrar o mundo dos homens, o filme passa a usar uma paleta de cores mais frias, retratando as dificuldades e horrores da época. No entanto, conseguiram manter a sensibilidade ao sempre destacar Diana, com seu laço e seu traje, em meio ao caos da guerra.
5 – Equipe técnica e elenco
Tendo enfrentado bastante preconceito e julgamento desde que foi escalada, Gal Gadot se provou a Mulher Maravilha que os fãs merecem. Ela consegue acertas em todas as expressões da personagem, mostrando ingenuidade em seu primeiro contato com o mundo fora de Themyscira. No entanto, ela nunca deixa de mostrar o tanto que é segura de si, decidida e forte. Visualmente, Chris Pine é Steve Trevor, mas o ator não ficou apenas na aparência e forneceu uma personalidade determinada e apaixonante ao personagem. Robin Wright como AntÃope é tão brilhante quanto ela com Claire Underwood e Connie Neilsen no papel de Rainha Hipliota é o pilar de tudo.
Patty Jenkins chegou mais tarde, substituindo a diretora Michelle MacLaren, que abandonou o projeto. Algo que só pode ter isso intervenção de Hera. A diretora soube coordenar de forma admirável todas as cenas de ação, uma das coisas mais difÃceis de se realizar. Fez bom uso do slow motion e conseguiu transmitir com sucesso todas as fases emocionais de Diana. Já Allan Heinberg, tendo mais experiência na área de produção, foi capaz de entrar um roteiro condensado, leve e divertido.
Bônus – Nova abertura
https://youtu.be/zmisojIfmJI
A Warner mudou a intro para filmes do Universo Estendido DC e ficou simplesmente incrÃvel. Ela lembra bastante a abertura do clássico desenho Liga da Justiça, o qual era exibido no inÃcio dos anos 2000. Se você tem oportunidade de conferir em uma tela enorme, vai perder por quê?
Antes de estrear Mulher Maravilha já fez história por ser o primeiro filme da personagem. Mas o filme conseguiu ir além e se mostrou um divisor dentro desse novo universo. Um filme que respeita os fãs e, principalmente, a heroÃna mais importante da DC Comics. Mulher Maravilha é aquele tipo de produção que vale apena conferir no cinema o mais rápido possÃvel!
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